terça-feira, 22 de junho de 2010

Ainda o Encerramento do Agrupamento do Arco

«Este agrupamento, e em particular a sua direcção, tinham um projecto (eleito democraticamente, para infelicidade de alguns), uma obra relevante e uma importância social única naquela terra. Se o fecho cego pelas autoridades nacionais é algo que incomoda, a passividade (para não dizer a permissividade) das autoridades locais (Câmara de Cabeceiras de Basto, junta de Freguesia de Arco de Baúlhe e afins) é revoltante. Mais uma vez, parece que o interesse partidário está à frente dos interesses das populações. Qual é a terra que vê uma importante instituição social a encerrar e as autoridades locais, para além de anuir passivamente, têm o papel de "mensageiro da morte". Pois, em Cabeceiras de Basto foi o que aconteceu.

Portanto, a população tem o dever de "acordar" e manifestar-se. A "voz activa" deve-se ouvir para além dos interesses pessoais. Como foi visto, quem foi eleito para os defender não vos defendeu. A voz popular é imperativa. Façam-na ouvir!» [Marco Gomes, Remisso]

11 comentários:

Anónimo disse...

Vergonha é o que isto é, o Arco está a morrer se já não morreu, continuem a olhar para as cores dos partidos e vão ver que daqui a pouco tempo já não há Arco para ninguém, mas muitos dos queixosos que agora se vê já andaram a beijar a mão ao Barreto por isso é bem feito, só tenho pena das gerações futuras que pagarão pela falta de atitude das gerações passadas...
Viva a Ditadura em Cabeceiras de Basto...

Daniel disse...

Se há altura em que o espírito irreverente e inconformista do povo do Arco se deve fazer ouvir, este é o momento. A população não pode assistir passivamente à morte de uma instituição, que vai fazer muita falta, sem "bater o pé" aos mandantes de Cabeceiras. Afinal de contas, o que está em causa é o futuro dos filhos da terra. Estou mesmo a ver que doravante se houver um problema de indisciplina na escola, o aluno queixoso e o respectivo encarregado de educação a deslocar-se a Cabeceiras, para formalizar a queixa. Bem podem esperar sentados...!

Anónimo disse...

proponho uma sondagem a possiveis sucessores de barreto que tal?...

Anónimo disse...

Se fosse só isso (embora algo preocupante) bem estávamos. O pior é o resto. Estou a lembrar-me dos comerciantes que já se queixam da malfadada crise. Isto em relação aos do Arco só a vai agudizar.
Mas, por mim, podem continuar a beijar a mão e o cú ao barreto e não só...

Dario Silva disse...

Nada disto me espanta ou admira.
Sabeis da missa a metade.

Paulo Pinto disse...

Compreendo que muitos arcoenses se sintam revoltados por questões de orgulho bairrista e por verem o Arco perder uma instituição aqui sediada até agora. Algumas coisas mudarão a partir de agora, e não deverá ser para melhor.
O agrupamento de Refojos, porém, também foi extinto. Quer dizer, embora a sede fique em Cabeceiras, nasce um novo agrupamento para todo o concelho, e é bom que nós, os que no agrupamento do Arco trabalhamos, nos lembremos disto. Temos direito e dever de participar, influenciar, e conservar a nossa identidade.
Os dois agrupamentos têm pessoas diferentes e uma cultura muito diferente. Mais não devo nem convém dizer. Mas todos temos alguma coisa a aprender com todos. Insatisfeito e revoltado, estou. Mas as escolas continuam, a vida e as pessoas também.

Anónimo disse...

então não era isso que queriam?que o arco deixasse de ser bairrista?como alguns dizem..bairrismo bacoco..então tomem lá agora a alternativa...passividade absoluta

Anónimo disse...

Oh Paulo Pinto com todo o respeito, mas nós não devemos ouvir e calar se assim fosse isto era uma ditadura se já não o é...
O POVO É QUEM MAIS ORDENA...

NAPOLEÃO disse...

O povo é quem mais ordena, mas assinas como anonimo, certamente com medo de perder a mama...

Liberdade procura-se!

AntiPartidárioCavez disse...

Se repararem bem;... dos acontecimentos negros da actualidade do Arco de Baúlhe, sobressai um ponto comum:
A SUBSERVIÊNCIA DE ALGUNS ARCOENSES.

Bairrismo no Arco !!!!!
JÀ ERA.

Anónimo disse...

Parece ser insuportável, para alguns, que profissionais dignos (como os professores e funcionários do Agrupamento do Arco) estivessem livres de trelas políticas e trabalhassem de forma independente e digna!
Perde o Arco com o fim do Agrupamento. Perde a Educação. Perde a Liberdade. (O povo, se ainda o houver vivo, que acorde!)

João M.