segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Pesadelo de Plástico



A paródia narrada por Jeremy Irons satiriza o que se há-de tornar um dos problemas mais bicudos da humanidade nos anos vindouros: os desperdícios de plástico. Ao contrário do que se pensa, não se sabe realmente se o plástico se decompõe. Apenas a certeza de que se desfaz em pedaços cada vez mais pequenos até às suas unidades microscópicas, envenenando desde a base a cadeia alimentar e as reservas marinhas.

Se em Portugal, a reforma higiénica do então ministro do Ambiente de Guterres, José Sócrates, acabou com as lixeiras a céu aberto, os novos e enormes aterros sanitários apenas varreram para debaixo do tapete a gestão do lixo a curto ou médio prazo. Os actuais moldes da reciclagem não são de todo suficientes. Não tardaremos a ter de enfrentar o monstro, seja pela mudança de paradigma e rejeição do uso deste material, ou simplesmente - é incontornável - encontrar forma de o eliminar sem prejuízo para o meio ambiente.

1 comentário:

Paulo Pinto disse...

Separar os resíduos deverá tornar-se obrigatório e uma prioridade política absoluta. O uso do plástico terá que ser restringido. Hoje compra-se uma caixa de fósforos num supermercado e levamos um saco de plástico, que muitas vezes será abandonado a esvoaçar por aí como o saco do filme. O plástico simplifica a vida quotidiana, mas cria um monstro de desperdícios que nos ameaça a todos.