Deixo este pequeno desvario. Cada vez mais me dou conta que Arco de Baúlhe tem o tamanho ideal. Precisará, quanto muito, de mais uns 300 habitantes permanentes na freguesia. Não tem, nem deve, de enredar em ambições de megalomania, com o aumento da malha urbana e do betão, dos grandes parques industriais Deve, pelo contrário, reabilitar e valorizar o património que resta, apostar num espaço público de qualidade, limpo, verde e para cidadãos. Tudo o resto passará por manter serviços públicos básicos: escolas, cuidados de saúde primários e correios; aproveitando a centralidade no contexto da região de Basto e do Sul do concelho, nomeadamente com as freguesias em redor. A relação com o rio, essa de atenção urgente, deve ser reconsiderada e pensada numa lógica de integração. É, de resto, incompreensível que isso não tenha sido feito nos últimos 20 anos. Só assim se podem convencer os quadros a ficarem pela paz do espírito. Porque a brincar às cidades e dormitórios, é preferível trocar a fantasia expansionista daqui (incluo vila sede de concelho) por uma cidade a sério.
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
small is beautiful
por
Vítor Pimenta
Etiquetas:
Arco de Baúlhe,
Cabeceiras de Basto,
Desenvolvimento Sustentável
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4 comentários:
***** (cinco estrelas)
JEQ
Aí está Sr. Vítor, mais um tema para nova "discussão"! vem aí o Sr.Dario, Eduardo, Carlos Leite Anónimos etc... os de sempre.
Cada vez somos mais do Mundo, ninguem é de lado algum, essa história de se andarem a insultar porque uns são do Arco outros de Refojos... não tem lógica nenhuma, um dia vamos todos para o mesmo sítio e ninguem leva nada, sabe disso não sabe? Porqu~E arranjar temas polémicos???
Maria
Cara Maria (há muitas).
Não percebo onde está a polémica em defender um modelo modesto e realista para o Arco em particular, onde vivo, e mesmo para a sede de concelho. Nem eu abri aqui nenhuma guerra entre capelinhas. Só na sua cabecinha.
Concordo a 100%. O crescimento baseado no betão descaracteriza e desumaniza. O que faz sentido é assegurar uma boa qualidade de vida para todos, equilibrando o desenvolvimento com a valorização do nosso património natural e humano.
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