está por horas a confirmação da muito certa candidatura de francisco assis à secretaria-geral do partido socialista, personagem que dificilmente se consegue descolar da via socrática que levou àquele deslizamento de domingo. como candidato é novidade nenhuma. da luzente testa larga de assis não se vislumbra alguma diferença no estilo ou na corrente. o homem é um propenso devoto da ordem do partido e de dar o lombo por ele, em detrimento provável do eleitorado que o elege ou das próprias convicções, se é que tem alguma. quando foi levado a parlamento a discussão o plano nacional de barragens, o então líder da bancada e ex-presidente da câmara de amarante, acobardou-se e esquivou-se para fora do hemiciclo, não fosse confrontado com perguntas incómodas sobre a represa do fridão. já antónio josé seguro, sem o dom da oratória do concorrente, é somente outra "boa pessoa" como passos coelho. é um produto oco, produzido e embalado pela nomenclatura socialista e naquela fase da carreira onde se torna chefe de serviço ou então passa a aposentado precoce. é verdade que não se grudou muito na era socrática, que rompeu com a carneirada pontualmente e não foi e veio como alegre. é o menos borrado dos dois. entre este e assis, prefiro tozé seguro, ainda que não me tenha ainda provado nada, nem dado mostras de alguma vez ter um rumo diferente para a identidade socialista que há muito carece de homens e mulheres com uma visão equilibrada do estado essencial (para não lhe chamar social) .
quarta-feira, 8 de junho de 2011
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6 comentários:
O mote está dado, falta agora ver como é que o pessoal se vai perfilar e de que lado serrará fileiras.
Neste partido, há alternativas...
António José Seguro com certeza será o melhor mas como na politica nem sempre os melhores são escolhidos, vejamos as cenas dos próximos episódios.
Alternativas?
Até que enfim, estava a ver que não.
Logo que não nos saia um do tipo do que foi escorraçado.
Será que a guerra fria terá novos episódios?
Pago para ver.
Afinal não há guerra fria nem quente o Seguro é o candidato e, ao que tudo indica, ganhador (pelo menos à partida). Na final ainda se vai ver.
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