o país está declaradamente entregue a retalhistas. o programa de governo confirma o desmantelamento do estado até que lhe sobre apenas a força bruta da carga policial e do exército. alienados os serviços essenciais, o contribuinte da classe média terá de contentar-se com um punhado de empresas afogadas em prejuízo, cujo passivo será obrigado a pagar. tudo por força da manifesta falta de capacidade e da pequenez dos líderes políticos. mas também pouco se poderia exigir a mais um reles produto do aparelho partidário que só tem de convencer quem o elege da inevitabilidade da sua miséria, da estupidez da ingestão do veneno comprovado, esse da austeridade, que em nenhum lado tem resolvido problemas. as medidas anunciadas por passos coelho são tão más ou piores que as gregas, mas não se espera tão cedo ruas apinhadas de gente incomodada. os portugueses preferem emigrar e futebóis a juntar as vontades. ficando por aqui, limitam-se a praguejar enquanto se vergam de calças em baixo perante o falo dos supra-sumos da finança. não foi isto que pediram?
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