quarta-feira, 27 de julho de 2011

Um orçamento rectificativo e repetitivo

De pouco vale ao contribuinte português que a nossa banca passe nos test stress e que a banca apresente lucros contínuos e fiscalmente intocáveis. Ao contrário de outros sectores económicos, o sector financeiro é o protegido do poder político nacional e internacional. Vítor Gaspar, ministro das Finanças, está a preparar umas alterações cirúrgicas ao orçamento do Estado para 2011 de forma a poder acomodar a pobre banca nacional, mais uma vez. Serão 12 mil milhões de euros destinados à banca e ainda 35 mil milhões como limite máximo de garantias estatais para este sector. Enquanto isto existem sobretaxas, aumento dos preços, congelamento do salário mínimo e muita, mas mesmo muita, boa intenção disfarçada de demagogia. Nada de novo, é a mudança na continuidade inevitável e inquestionável.

4 comentários:

Anónimo disse...

Lol!!! que quer que lhe diga? isto estava mais do que previsto...

Anónimo disse...

POis, mas ainda se cansam a tentar explicar ao povo que não são iguais. E eu pergunto. Mas afinal onde está a diferença?
E os novos boys enfiados na CGD? Será só mama ou tratrá água no bico?

Marco Gomes disse...

O assunto "Caixa Geral de Depósitos" diz muito do que anteriormente se apregoou e agora se faz. No momento em que querem alienar uma parte importante da CGD, aumentam a estrutura de gestão (com mais 4 cargos) e distribuem estes cargos por senhores com cartões partidários e sem exclusivadade. Teremos militantes e dirigentes do PSD e do CDS-PP a trabalhar paralelamente numa empresa do Estado, em escritórios privados e com os seus partidos. Enfim, mais do mesmo.

Paulo Vieira disse...

... «a melhor maneira de terminar com os boys é mesmo acabar com a profusão dos jobs». Paulo Portas

É caso para dizer olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço.