sábado, 17 de setembro de 2011

se maomé não vai à praia, a praia vem a maomé

a câmara de mondim procura parceiros para construir uma praia artificial coberta, para funcionar todo o ano e atrair turistas a um concelho que simplesmente não sabe aproveitar as outras riquezas que tem. num país com mais de 800 km de costa, com praias verdadeiras e pelo menos 120 dias de veraneio por ano, o projecto tem tanto de extravagante e piroso como de enjoativo. só admira que no advento da construção da barragem, nesta senda artificialista que anda a varrer a região, a edp ainda não se tenha oferecido como parceira e garantido desde logo uns tubarões e alforrecas de plástico.

adenda: do baú do blog, outra boa proposta para a  região, o basto-rei.

8 comentários:

Anónimo disse...

Obras à Barreto....

Anónimo disse...

Ué! mas agora o Barreto também já é presidente de Mondim!!! daaa-se!! como Ele é grande!!!

Dario Silva disse...

A EDP era mesma ganda cena;
e Joaquim Barreto é presidente de todo o Norte desde que, em entrevista-monólogo televisivo, se dignou afirmar que Cabeceiras é o novo centro do Norte. Por causa da A7, dizia ele.
E por causa da Variante do Arco, digo eu!

Que importa pagar portagens 65% mais caras que na A1?? - o que interessa é monologar, ter um monolugar… para rolar e is espraiar até Mondim.

Anónimo disse...

Não é presidente de Mondim mas deu-lhe estágio e até alguma assessoria

Anónimo disse...

portagens 65% mais caras??um assunto tão atual, tão abafado.

portagens 65% mais caras??
portagens 65% mais caras??

leram bem: portagens 65% mais caras!!PAGAMOS MAIS DO QUE DEVÍAMOS

Anónimo disse...

O Sr. paga, disse bem, porque eu não pago. Temos felizmente alternativas, e o Sr. também...

Anónimo disse...

Isso não é conversa nenhuma. A atual A7, dizia-se, era para ser uma scut logo à nascensa, mas não foi, portajaram-na e bem cara. Claro que a culpa foi dos nossos (salvo seja) autarcas, que caíram na esparrela. Só falta saber a troco de quê.
Com que então era denominada uma estrada fronteiriça, do interior e, por isso, sem portagens? Foi o que se viu.

Dario Silva disse...

Anónimo das 00:18,

O problema da A7 - para a qual não existem outras vias rodoviárias comparáveis ou "alternativas" - tem um só pequeno problema. Ou dois.

- é uma PPP, e alguém a vai pagar 4x o seu custo original (em suaves prestações de alguns euros);
- é excessivamente grande enquanto estrada de montanha, e num eixo pouco ou nada concorrido. E nunca será um grande eixo rodoviário, ao contrário das ideias megalómanas de J. Barreto. Não coloca nem vai colocar Cabeceiras e arredores "no centro do Norte".

Como estrada internacional, é caminho para meia dúzia de carros; a saída por Valença ou Chaves via A24 e A4 é, também ao nível dos gastos de combustível, mais vantajosa.

Conclusão: construiu-se numa anecúmena uma mega estrutura viária própria duma área densamente povoada.

Uma boa estrada (como o IC1/Alcácer-Algarve) não seria suficiente e estupidamente mais barato?