Estupefacto, me confesso
“Num outro dia, numa das lojas de uma das nossas vilas, alguém dizia que o Presidente da Câmara andava com uma pulseira electrónica. Pois bem, intrigado, não perdi tempo e fui de novo indagar. Encontrei o alvo desta “boataria” e fui directo ao assunto: «Então, presidente, diz-se por aí que anda de pulseira electrónica?». Estupefacto, com certeza, fez questão de me mostrar de imediato que não havia qualquer pulseira.”
O excerto em epígrafe encontra-se num artigo de opinião (assinado pelo anónimo A.C.) na edição impressa do jornal “Ecos de Basto” datado de onze de abril de 2011.
Em destaque nesta edição do jornal “O Basto” está um comunicado da sua entidade proprietária (a adbasto). Trata-se de uma tomada de posição pública, pensada e justa, de um conjunto de pessoas que renunciam, categoricamente, ao que consideram “uma acusação ridícula e infundada” a mais um cidadão cabeceirense relacionado com a adbasto. A contextualização sobre este assunto pode ser lida no comunicado atrás citado. No entanto, quero destacar o excerto que está em epígrafe. Confrontado com o rumor, o autor do artigo dirigiu-se ao alegado “alvo” do boato e, pela reação expressa quando interpelado, o “alvo” do boato ficou estupefacto. Tal reação acontece quando algo inesperado ou desconhecido, por exemplo, um vil “boato”, atinge emocionalmente o autor da reação. Consciente desta sequência de fatos, interrogo: quem será este alguém que, segundo o anónimo cronista, disse numa loja que o “Presidente da Câmara andava com uma pulseira electrónica”? Não será displicente ignorar este fato? Não terá sido uma oportunidade perdida para um cabal apuramento da “verdade” e para o consequente processo penalizador ao “alguém”? Todavia, os pressupostos são idênticos aos do “caso Nóbrega Moura”. Paralelamente, porque razão não foi acusado o jornal “Ecos de Basto” de instigar boatos, ao permitir que um artigo de opinião centrado em ridículos rumores fosse publicado e difundido? Publicar num jornal um rumor infundado e abjecto é promovê-lo, ou seja, cumpre o desejo de quem o criou multiplicando, assim, os efeitos negativos a quem se dirige. O jornal “O Basto” recusou-se a “tocar” neste assunto. Até este momento.
É também curioso que o jornal “Ecos de Basto” volta, meses depois, a promover este assunto, nomeadamente a sete de maio de 2012. Na edição em causa é colocado em destaque a “acusação” a Nóbrega Moura, sem o direito a ser ouvido, ao mesmo tempo que não é publicada nem uma linha sobre o aniversário da maior e da, tomo a liberdade de o afirmar, mais prestigiada associação cabeceirense - A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Cabeceirenses. Porque razão é escondido este importante acontecimento e é dada uma nebulosa relevância ao “caso Nóbrega Moura”? A resposta certa poderá ser, para mim, inatingível mas arrisco a afiançar que os critérios da grelha noticiosa seguem obscuros desígnios partidários.
Texto publicado como Editorial da edição de maio de 2012 do jornal "O Basto" .
4 comentários:
Pois, e estávamos á espera de quê?
Este como outros será mais um caso perdido. o disse que disse nunca levou a lado nenhum.não se compreende muito bem é como meteram o nóbrega nesta coisa...
um bocado esquisito, sim senhor.
E quem paga a defesa do Barreto é o Zé Povinho...Isto é imoral...os autarcas como o Barreto deviam ser responsabilizados criminalmente por estas atitudes que não dão em nada mas que consomem elevados recursos financeiros ao erário público. Aqui reside, muitos dos "cancros" que levaram Portugal ao buraco financeiro em que estamos. Cumplicidades entre autarcas e sociedades de advogados, quem sabe com o dinheiro a circular dos autarcas para os advogados e a pararem em contas off shore. O Ministério público devia investigar porque é que em 17 anos de mandato, o Barreto processou quase duas dezenas de cidadãos. Não ganhou um único processo judicial. Foram todos arquivados ou terminaram em acordos. Mas quem pagou as custas judiciais e aos advogados de defesa foi o povo de Cabeceiras. Bandidagem
Mas também não queriam que, agora, processassem o AC. é que o de R. de Pena só escreve aquilo que lhe mandam. nõ o iam mandar e depois processa-lo.
também não pode correr tudo de feição. mas vai ser uma boa ajuda para o Nóbrega, vai sim senhor.
A inveja é uma coisa muito feia! E se tanta gente que andou no disse que disse já pensaram porquê o Dr Nóbrega Ferreira de Moura foi acusado de tal? Quantos mais, e até quem sabe se calhar alguns que até batem palmadinha nas costas ao dito Sr Presidente, teriam que ir prestar contas????? Já o meu avô dizia a INVEJA é uma coisa muito feia e a verdade essa vem sempre ao de cima!
"DEUS escreve direito por linhas tortas"
Bem Haja a todos, Felicidades Dr Nóbrega Ferreira de Moura!
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