O Jornal O Basto publica estes dias uma notícia que dá conta das mudanças nos cuidados saúde primários no concelho. Mudanças essas, nem todas necessariamente más nem necessariamente boas. A formação da unidade de saúde familiar no Centro de Saúde de Cabeceiras é uma boa notícia pelas vantagens que já dei conta ao longo do tempo. Isto se não se perder o modelo em desvios economicistas. Os doentes ficarão salvaguardados com um melhor acompanhamento a tempo e horas, porque a todos os profissionais, que serão mais bem pagos, estão obrigados ao cumprimento de objectivos estabelecidos pela Administração Regional de Saúde (ARS).
No entanto, a reorganização vai ditar outras alterações a nível do concelho. Encerra o Serviço de Atendimento Permanente (SAP) durante o dia, o que se compreende, tendo os doentes agudos de se distribuir entre a consulta aberta dos médicos em serviço na nova USF, e encerra a extensão de Cavês, cuja médica muda-se de estetoscópio e bagagens para a Extensão de Saúde do Arco, que ficará apenas com 2 médicos em regime antigo. Isto, segundo a informação que se dispõe. Neste contexto, o Arco perde médicos e a mudança de alguns destes para Refojos arrastará muitos doentes atrás, alguns deles que farão birra com nova realidade.
O pior é que esta situação era evitável. A USF de Cabeceiras poderia abarcar, pelo menos, também a Extensão de Saúde do Arco, garantindo o mesmo tipo de cuidados e estabilidade do corpo médico a todos os munícipes por igual. Assim sendo, não. Na segunda vila do concelho, e não julgando da bondade e do profissionalismo dos colegas (médicos, enfermeiros e auxiliares), permanecerá ainda a instabilidade, com os doentes arriscando-se a mudar de Médico de Família várias vezes, o que é completamente contraproducente neste tipo de serviço de saúde.
No entanto, a reorganização vai ditar outras alterações a nível do concelho. Encerra o Serviço de Atendimento Permanente (SAP) durante o dia, o que se compreende, tendo os doentes agudos de se distribuir entre a consulta aberta dos médicos em serviço na nova USF, e encerra a extensão de Cavês, cuja médica muda-se de estetoscópio e bagagens para a Extensão de Saúde do Arco, que ficará apenas com 2 médicos em regime antigo. Isto, segundo a informação que se dispõe. Neste contexto, o Arco perde médicos e a mudança de alguns destes para Refojos arrastará muitos doentes atrás, alguns deles que farão birra com nova realidade.
O pior é que esta situação era evitável. A USF de Cabeceiras poderia abarcar, pelo menos, também a Extensão de Saúde do Arco, garantindo o mesmo tipo de cuidados e estabilidade do corpo médico a todos os munícipes por igual. Assim sendo, não. Na segunda vila do concelho, e não julgando da bondade e do profissionalismo dos colegas (médicos, enfermeiros e auxiliares), permanecerá ainda a instabilidade, com os doentes arriscando-se a mudar de Médico de Família várias vezes, o que é completamente contraproducente neste tipo de serviço de saúde.
7 comentários:
Lavam-na quando o levarem para Refojos, se conseguirem.
E quando se lavará o que se passa do outro lado da estrada nacional?
Extensão de Cavez
Atenção, vão encerrar três centros do INEM até final do mês, Cabeceiras, Vieira do Minho e Celorico. in JN
F..-se e logo os três por estas bandas?
é preciso ter azar.
>>> Apesar de sermos Vice-Campeões Mundiais de Futebol Sub-20 (desde 2011), apenas 1 jogador desta Selecção (Nelson Oliveira) joga na Superliga ! E nós - que tanto apregoamos o combate ao desemprego jovem... ! - a darmos prioridade a jovens futebolistas latino-americanos, de duvidosa qualidade...!
Dá para entender !?<<
Cumprts
FrNrte
frente.norte@sapo.pt
Afinal a mudança parece que foi para melhor. Toda a gente é atendida a tempo e horas. Porque é que não se fez isto há mais tempo?
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