terça-feira, 19 de junho de 2012

princípio do fim

O poder local é a gémula base do Estado central nos seus 3 poderes essenciais: legislativo, executivo e judicial. Fechar um tribunal é amputar um município de um desses três poderes. É torná-lo irremediavelmente incompleto e diminuído, é dividir o país em concelhos de primeira e de segunda, e condenar estes últimos a uma morte provável. A isto se sujeita Mondim de Basto, com a decisão do Ministério da Justiça. Neste sentido, todo e qualquer protesto contra o encerramento ou despromoção dos tribunais é digno de solidariedade, porque é também um protesto contra o fecho do país real e histórico, contra o encobrimento das assimetrias promovidas por sucessivos governos (em Lisboa ou aqui). Caras de pau que escondem debaixo da capa da austeridade, anos sucessivos de péssima gestão das oportunidades que nos foram dadas.

3 comentários:

Anónimo disse...

Não há razão nenhuma para que mondim tenha tribunal, muito menos ainda seja considerado concelho!!

Não há razão alguma.
A história de lá deveria acabar aqui. Como deveria terminar este excesso de conservadorismo...religioso.
Á exceção do corpo humano, tudo o resto foi feito para quando perder a utilidade ser demolido ou renovado.

Com uma boa estrada rapidamente estão em celorico ou no Arco de Baúlhe.

Menos conservadorismo, mais ações corajosas e um futuro melhor virá.
E nunca, mas nunca deveria ser possível que alguém que nunca foi empreendedor, que nunca ousou acrescentar algo á sociedade possa concorrer a qualquer cargo político.
Espírito de empregado há muito por aí...e não são esses que ousam pensar e agir diferente!

Anónimo disse...

Isto sim, é pensar grande!
De onde é que ele saiu?

Anónimo disse...

De uma lora... de coelho, claro!