O último 5 de outubro comemorado com honras de feriado nacional deu-nos um retrato decadente da república. Com um primeiro-ministro ausente, a classe política que se aguenta, encimada pelo presidente, hasteou pomposamente a bandeira nacional virada do avesso. Essa metáfora de um país, também ele de pernas para o ar.
O que outrora foi uma bela celebração dos ideais republicanos e democráticos, da participação cívica, palco de discursos sobre o estado de alma da nação e com a abertura dos jardins do Palácio de Belém (este ano encerrados por "contenção de custos") deu este ano lugar a uma encenação mal ensaiada e sobretudo subtraída do povo que é a essência da república. Isto é um mau pronúncio.
O que outrora foi uma bela celebração dos ideais republicanos e democráticos, da participação cívica, palco de discursos sobre o estado de alma da nação e com a abertura dos jardins do Palácio de Belém (este ano encerrados por "contenção de custos") deu este ano lugar a uma encenação mal ensaiada e sobretudo subtraída do povo que é a essência da república. Isto é um mau pronúncio.
2 comentários:
Como diria o outro: Que mais nos irá acontecer?
Claro que nos vão acontecer muitas coisas das quais ñinguém, em seu juizo perfeito, vai gostar. Mas é a vida, e esta vai para os gatunos e atenção que eles não são apenas aqueles que nos roubam apontando uma arma, são também doutra estirpe.
O Costa já pediu desculpa. Será que o safado foi mesmo o engenheiro desta cavacada?
Não me admirava nada, foram os funcionários dele que a prepararam para a içar no pau.
Aquele riso malandro na TV, quando o questionaram sobre isso quis dizer muita coisa.
Claro que o objectivo é voltar ao poder, não sei é para quê, só se for para continuar a fazer aquilo que já se está a fazer.
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