Espanha e os espanhóis, pelos vistos, sofrem do mesmo mal que julgávamos restrito ao quadrado ocidental da Península: um centrão a contar votos e derrotinhas, nas picardias hipócritas e no combate politiqueiro, amostras difusas de défice democrático e claro, uma estirpe abundante de alcaldes (autarcas no nosso léxico) corruptos que desfiguram a paisagem urbana e rural com uma exponencial cogumelada de betão e modelos de desenvolvimento assente em lavagem de dinheiro - Espanha é aliás o país com maior circulação de notas de 500€.
Mais que óbvio certamente, mas são quase todos eleitos e reeleitos lá como cá e, pelos vistos, no capítulo da democracia, para lá da raia, pouco poderemos aprender com eles.
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