domingo, 20 de maio de 2007

Urinar com vontade e pelas pernas abaixo

Marques Mendes questiona Sócrates pela "catástrofe social do desemprego". Eu questionaria Marques Mendes, ministro de Cavaco e Durão, e questionaria os outros que, pelo meio, negligenciaram o País com uma total ausência de Reforma. Que se gaudiaram anos a fio com uma economia sustentada pela micose do betão e dos fundos europeus desencaminhados para alimentar o boom consumista dos papões de subsídios e das casinhas de praia.

6 comentários:

Pedro Morgado disse...

O Marques Mendes não governa nem prometeu 150.000 empregos...

Ainda te hei-de ver propores um processo disciplinar ao Marques Mendes. Afinal o "senhor primeiro-ministro é o senhor primeiro-ministro"

Paulo Vieira disse...

Cada vez que um novo executivo toma posse ou ainda por altura das campanhas eleitorais se houve falar de reformas. Ora a meu ver reformas são mudanças de fundo, alterações profundas. Vários foram já os executivos que as anunciaram mas olhando para trás vemos apenas tímidas medidas aqui e ali algumas positivas outras nem por isso. Alguns liberais afirmam que a economia deve crescer sustentada na livre iniciativa dos privados. Penso que a esta se deva juntar a iniciativa pública, mas não concordo totalmente que a iniciativa pública se deva reduzir ao betão. Há muitas outras formas de o Estado estimular a economia.

(+)Formação (-) Betão

Vítor Pimenta disse...

Caro Pedro. Dá-me riso é a lata com que se exige responsabilidades a outros na catástrofe do desemprego, quando se faz parte do espectro que é responsável por um país com trabalhadores desqualificados onde a mão-de-obra barata já não vende sequer! E não estou a defender o Governo. Estou a contestar o cinismo. E mais. Ele prometeu que criava 150.000 novos postos de trabalho, não que reduzia o desemprego. É diferente! Prefiro um país com mais 150.000 empregos qualificados, mesmo com os níveis de desemprego na mesma... Os que ganham mais, pagam mais impostos, mais podem pagar os que, no desemprego, podem receber formação!

Anónimo disse...

E onde estão os 150000 novos postos de trabalho?

Vítor Pimenta disse...

Meu caro Luís. Estão nos outros empregos que se geraram para compensar os empregos de salário-baixo que foram à vida... A economia trata de os criar, ou 'tavas a espera que o Estado fundasse empresas?

Anónimo disse...

Eu só espero que as promessas eleitorais sejam cumpridas.