... é, em números redondos, o correspondente ao Orçamento Anual da Junta de Freguesia de Arco de Baúlhe, com cerca de 2200 habitantes, e que mal serve para as despesas que a casa gasta. A saber: limpeza de ruas e logradouros, arranjo de muros e caminhos, iluminação pública, algum asfalto e encalcetamento de ruas, apoio financeiro e em material às colectividades locais e instituições de ensino básico e pré-escolar. E pouco mais daqui se pode tirar. Apre então para as promessas, que se não forem negociadas com a edilidade, são música para quem quiser arrotar qualquer bairrismo pela boca fora.
Ora, o Atlético Cabeceirense recebe em apoios com dinheiros públicos, via Cãmara Municipal, sensivelmente o dobro do correspondente ao que a Junta de Freguesia de Arco de Baúlhe dispõe. O Desportivo, a jogar em casa na casa de qualquer um - porque do novo campo de jogos e indemnização da AENOR, ninguém sabe nem ninguém pergunta - recebe quase tanto quanto a junta da mesma terra.
E para quê? Para financiar baboseiras e patetices, futebol com pouca gente de dentro e uma catrefada de jogadores de para lá da Lameira, formação que nem dela se ouve falar nem tão pouco se nota e um estádio com relvado para pavonear e bancadas cheias de ninguém.
Não, só pelo dinheiro que entra e pela impunidade da má gestão que lhe dão, mais vale largar umas caralhadas e concorrer a presidente destes clubes de poetas tontos...
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