sábado, 21 de julho de 2007

Toma lá, dá cá.

Há uma certa promiscuidade no financiamento associativo local. Todo ele é público, todo ele é irresponsável. Ou não responsabilizado. E não havendo mecenas por cá, sobra o dever de reciprocidade de agradecer, em jantares e presença física, a benificiência municipal em prol da estagnação dos retornos culturais, sociais e económicos das colectividades.

3 comentários:

Anónimo disse...

Estou plenamente de acordo com o autor. Deveriam ser as associações a impulsionar o desenvolvimento local e não o contrário, com a autarquia permanentemente a interferir e a condicionar o plano de actividades das mesmas, ao sabor dos seus próprios interesses políticos. Vivemos um ambiente associativo - depressivo, traduzido no controle e asfixia das principais instituições do concelho. Veja-se o caso do Atlético cabeceirense, que com uma direcção telecomandada pela autarquia e pelo partido do poder, tem delapidado milhares de contos do erário público em jogadores de fora do concelho, em detrimento da formação de novos atletas. Mas mesmo com dívidas assutadoras, continua a ser conveniente controlar a instituição. Veja-se o caso dos Bombeiros, presidido por um autarca vice-presidente, da Cooperativa agrícola, presidida por um destacado militante do partido do poder e por último veja-se o que se passou no recente acto eleitoral para o Agrupamento de escolas de Arco de Baúlhe. Simplesmente uma vergonha!

Anónimo disse...

verdadinha pura e crua... já vale a pena dizer... Bravo Bravissimo

Vítor Pimenta disse...

Caros anónimos (e compreendo o vosso receio em identificarem-se infelizmente). Há muito que defendo o desfinanciamento destas colectividades que só tem dado prejuízo económico e social à autarquia. É só seguir os links:

http://malmaior.blogspot.com/2007/06/28000.html

http://malmaior.blogspot.com/2007/04/decadncia-dos-ltimos.html
e