A etapa raínha da Volta à Portugal é coroada no Monte Farinha, vulgo alto da Senhora da Graça. A montanha, ícone natural das terras de Basto, é, no seu explendor, uma beleza maltratada. Quem a mira ao longe, o corpo do cume revela cicatrizes imensas, esventrada pela exploração desregulada das pedreiras. O verde, é assim, tornado sujo pelo pó e o branco granítico da extração de pedra pelas máquinas .
É feio e revela o marasmo e o laxismo do principal regulador da actividade económica em Mondim de Basto: a Cãmara Municipal. Esta, que como todas as outras, em concelhos de pouca gente (e mesmo de muita) parecem fazer vista grossa a padrinhos e afilhados. E sem uma ASAE que fiscalize este compadrio e os atentados ambientais e à vista de todos, a volta à Portugal no futuro, vai ter a tragédia de acabar num Monte de farinha branca feita em pó de pedra.
Já agora, é sempre bom ouvir os mondinenses a falar da região de Basto, no especial sobre a Volta na RTP, parecem os mais interessados na Região como um todo.
1 comentário:
sem ofensa mas, por vezes, antes de criticar, talvez fosse bom inteirar-se melhor do que pretende afirmar...
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