1: Não há fotos porque não tive como. Mas tenho o bilhete de comboio que o prova. Amsterdão é aquilo mesmo. Edifícios uns em cima dos outros e em cima dos canais, pejados de barcos e doidos. A rainha e a família têm-na também como salão de festas e de excessos. E ali somos todos convidados a tal, é só escolher como. Tenho agora de a olhar à luz do dia. Falta-me o Museu Van Gogh, depois de, na Casa de Maurits em Haia, ter visto a Scarlett Johanson pintada no seu brinco de pérola. Brinco, mas quase me esquecia de o referir. Foi dose de Vermeer, Rembrandt, Rubens e outros ainda. Quanto baste, mas de chorar por mais.
2: Mas antes: Utrecht. É a cidade universitária por excelência na Holanda. Há os edifícios antigos a lembrar Oxford ou Cambridge e as artérias cheia de sangue novo, a cada ano. Há a caloirada às centenas e tão bebedos como engravatados. É a alcoólica recepção das fraternidades, pelas ruas da catedral de abóbada ruída e, claro, nas barcaças canal a direito, a gritar os imperceptíveis impropérios às esplanadas cheias de gente. Há também a sede da empresa dos caminhos de ferro: prédio imponente com o ovni estacionado na torre.
3: O campus moderno de Utrecht é um regalo. A biblioteca pasma qualquer um e depois há aqueles enormes espaços verdes, com cavalos e ovelhas e corvos em voo esperto. Entre eles, residências de salivar e o as estruturas, as faculdades e os anexos, laboratórios e nomenclaturas, feitos de liberdade e erguidos bem alto e esquisito. O estranho é tido como familiar, o arrojado é a norma.
1 comentário:
Eu quero uma lembrança da Holanda!!! Podes me trazer o Van der Vaart?! lol
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