domingo, 14 de outubro de 2007

[Prato da Semana] Projectos Idiotas para Cabeceiras de Basto, e que não são assim tão idiotas quanto isso: Spa para Vacas

A proposta é de Francisco Rodrigues. Diz ele que: "das coisas únicas, aí de Cabeceiras é a carne de vaca. Como tal proponho a construção de um jacuzzi anexo ao matadouro municipal, para o vaquedo desfrutar de um spa, com direito a álcool, drogas duras e pesadas em doses bovinas, com o intuito de gozarem em grande, na companhia de bons cobridores, antes de darem a carne a quem irá lucrar, a peso. As vaquinhas merecem."


E é provável que mereçam, visto que os cavalos, tão amados pela minha amiga Gabriela, já dispõem de um largo espaço para correrias e coiçes, tratamento veterinário, no Centro Hípico Municipal (na imagem). Essa que foi obra de grande envergadura e que, aponte-se de dedo em riste, deixou de fora outros ilustres animais da terra como a Vaca Barrosã e o Porco Bísaro.

25 comentários:

J Francisco Saraiva de Sousa disse...

Vivemos num país mesmo surrealista!
As pessoas não querem acordar para a vida. Muito triste!

Vítor Pimenta disse...

Oh meu caro J. Francisco. Não faças tragédia. Ria-se! Isto é um devaneio humorístico, em jeito de comemoração de 2 anos do Blog.

Anónimo disse...

ÚLTIMA HORA

Café Toural: abre brevemente.
Um café que espelhará a cidade nas suas mesas.

Mais informações.

koolricky disse...

Digo mais, carne de vaca feliz sabe muito melhor!

Anónimo disse...

Pensava que eras mais inteligente... mas como sempre quem boas notas academicas tem para a realidade muita inteligencia não tem... vinha a gostar deste blog mas este teu post bateu no fundo... foste infeliz neste post

Anónimo disse...

!!!!!!!!!!!!!!
um intelegente surgiu da brisa...

e k nick arranjadinho, deve ser o juizeiro da net, será que vem do pc do FBI

Anónimo disse...

Se Axas que o cavalo não tem nada a ver com cabeceiras deves estar mto enganado mas prontos compreende-se tu nem de cabeceiras deves ser, porque em cabeceiras ha uma serra que se chama serra da cabreira e um dos animais selvagens predominantes é o cavalo caso não saibas, ora dizer que o centro hipico não é boa obra para cabeceiras estas muito enganado...

Vítor Pimenta disse...

Lol. Há mesmo pessoas sem sentido de humor. Nem ironia notam nas coisas. E eu é que gargalho com isto...

Vítor Pimenta disse...

Ah e eu não acho o Centro hípico absurdo. É aliás uma ideia com um potencial enorme de futuro. E que daria um grande contributo para actividades recreativas e turísticas em Cabeceiras. Até na formação de montadores. Eu até que montava se pudesse.

Mas venha outra resposta. Eu conheço muito bem fauna e flora do concelho. Embora nascido e criado cá em baixo no vale, junto ao Ouro e ao Tâmega, sou um apaixonado pela Cabreira.

Gabriela disse...

Agradeço-te a parte em que me consideras amiga, Vítor. Tua, dos meus amados cavalos, dos cães e de toda a Natureza. Seria suspeita se falasse no Centro Hípico, pois é um lugar onde me sinto muito bem. Apesar de gostar de ver os cavalos em liberdade e não confinados a um exíguo espaço, tenho esperança de que seja um local de lazer e respeito por estes magníficos animais. E mais não digo...
Um beijinho

Anónimo disse...

O anónimo de acima deveria saber que são Garranos os cavalos selvagens na cabreira, e estes não estão adaptados à vida em estabulação pois dahh...são selvagens!!!.

O centro hípico pode vir responder às necessidades de um mercado crescente que se verifica na zona norte como suporte a um produto turistico que seriam por exemplo os passeios a cavalo.
Se este foi pensado para trabalhar com garranos gostaria de saber quantas actividades/projectos estão planeados para dinamizar o centro e contribuir na preservação da raça.

Para já aquela obra apenas me parece mais uma desculpa para ter montado um restaurante.

Gabriela disse...

Caro anónimo (última mensagem),
a edição de 31 de Agosto de 2006 do "Ecos de Basto" refere que "a parceria estabelecida com a Associação de Criadores de Equinos de Raça Garrana tem em vista o desenvolvimento da actividade equestre, através da promoção e divulgação da raça garrana, disponibilizando-se, ao mesmo tempo, a colaborar na dinamização deste Centro Hípico de Cabeceiras de Basto através da realização de concursos hípicos, demonstrações, feiras, entre outros eventos". Sei também que existe uma parceria com a Companhia das Lezírias e que esta cedeu cavalos Puro Sangue Lusitano para aquele Centro Hípico. Para já, tenho conhecimento de que o espaço é muito bom e de que funcionam aulas de equitação, tendo sido já realizados alguns passeios equestres. Julgo que seria importante que se inteirasse de outros projectos ligados a esse espaço, uma vez que é do seu interesse. A sua contribuição poderia ser preciosa, caso tivesse ideias que ainda não foram postas em prática. Um abraço

Anónimo disse...

este ultimo anonimo gosta de falar do que desconhece e vem como senhor da verdade e depois cai porque falo de uma coisa que pelos vistos desconhece totalmente...
Abraço e antes de falar pense bem na quilo que irá dizer para depois não passar por pessoa mal informada e que falou quando devia estar calada...

Anónimo disse...

esta obra custou perto de 200 mil contos aos contribuintes. Está completamente às moscas. As parcerias com associações de garranos, foi só propaganda barretista. Procura-se por todos os meios justificar um investimento falhado e sem retorno. Estão 4 cavalos no estábulo, um dos quais do Presidente da Câmara. Estará a pagar pelo seu aluguer num hotel 5 estrelas? responda quem souber.O restaurante está praticamente fechado e pouca gente lá vai, prevendo-se o seu encerramento. Enquanto isso, aquele elefante branco serve para promover uma ou duas actividades por ano, envolvendo cavalos e touros. Terá valido a pena tranto dispêncdiod e dinheiro, num concelho pequeno, pobre e periférico? habituem-se a discutir o preço, a qualidade e a operacionalidade das obras. O desenvolvimento e a maturidade de um povo tb se faz por aí. Começo a concordar com um conhecido professor universitário, que afirma que obras qualquer um faz. Até os burros trabalham; agora riqueza é mais difícil de produzir

Gabriela disse...

Continuo a entender que as obras são para o público-alvo a que se destinam. Se as pessoas aderem ou não, já é uma outra questão, inclusive de cultura e até de gratidão em relação a alguns espaços. Por vezes, sermos mais comedidos em relação às apreciações que fazemos de algumas obras implica também olhar para o outro lado, o dos destinatários...

Anónimo disse...

Gabriela gratidão a quem? estarás a insinuar que devemos agradecer a quem faz obras sem qualquer retorno ou inutilidade? como pago religiosamente os meus impostos, acho que tenho o direito de exigir, que quem administra o meu dinheiro a bem de todos, o faça com correcção e eficiência.É por estas e por outras que temos autarquias endividadas até às orelhas, que com gastos supérfluos, contribuem em maior ou menor escala para o agravamento ou não cumprimento de um monstro chamado deficit. E se o país n cumpre o deficit, pois que se aumentem os impostos que aqui o mexilhão está disponível para fazer um sacrifício. É tempo de dizer basta e exigir que haja bom senso na asministração dos nossos impostos e ponderação quando se avança para a construção de obras que se tornam elefantes brancos. E este é um deles seguramente. Sabes porquê? Ninguém lá põe os pés.

Anónimo disse...

eu acima queria dizer: sem qualquer retorno ou utilidade sorry

Anónimo disse...

Eduardo, estamos completamente de acordo. É bom que em Cabeceiras e em todo o país se comece a discutir o custo e a utilidade das obras. Caso contrário, directa ou indirectamente seremos todos prejudicados, porque se desperdiça dinheiro público inutilmente. Foi o que aconteceu por exemplo em Vilar de cunhas. Constrói-se uma escola nova para encerrar três anos depois de inaugurada. E sabes que mais? dos 90 mil contos que se gastaram naquele edifício, sabe-se bem quem tomou a decisão de o construir. Está lá numa placa para a eternidade o nome do autarca mor do concelho, aquele que todos dizem que é perfeito e um excelente Presidente da Câmara.De pôr lá o nome na placa não se esqueceu ele, se calhar como sugeria Gabriela, para lhe agradecermos pelo excelente serviço que prestou ao concelho, ainda que o dinheiro gasto naquele edifício, se bem administrado pudesse apetrechar de equipamento informático e de outros materiais de apoio ao ensino, algumas escolas do nosso concelho.

Anónimo disse...

Sabem que mais? eu acho que neste caso a culpa não é do eng. Barreto, mas sim do senhor Mário Campilho. ´Parafraseando o nosso Presidente, ainda hoje, quando algo lhe corre mal, ainda solta desabafos. A culpa é do meu antecessor rsrsrsrsrsrs ( que recorde-se abandonou os paços do concelho em 1993, portanto há 14 anos atrás.).

Gabriela disse...

A impulsividade nas respostas leva a crer que não compreenderam as minhas palavras. Se não me fiz entender, cá vai: a palavra "gratidão" não é, evidentemente, aplicada aqui com intuito de agradecimento à Câmara, ao seu Presidente ou a quem quer que seja. Por favor, não me metam em discussões políticas que nunca tive e que não pretendo ter. Estou a sorrir, porque, de facto, a gratidão é para com a presença dos cavalos e de um espaço que pode (e deve) ser bem aproveitado para a prática de equitação e para outros eventos (como o espectáculo dado recentemente pela Orquestra Ligeira do Exército). Sugeri gratidão ao Engº Barreto ou o nome na placa, como disse Ferreira? É só ler o que escrevi para ter a resposta. E caro Eduardo, não estou a insinuar coisa alguma, até porque tenho possibilidade de dizer o que penso directamente e faço questão de utilizá-la. Aquilo que, mais uma vez, reafirmo, é que não considero o Centro Hípico uma obra sem retorno e muito menos sem utilidade: a utilidade é dada pelas pessoas. Se optarmos por criticar tudo o que não temos e depois, quando temos, também isso mesmo, então é mesmo uma questão de falta de cultura e sensibilidade em relação aos cavalos e à sua imensa utilidade. É aí que falo de ingratidão. Porque os cavalos são uma paixão e porque, ainda por cima, podem ser utilizados em terapia para ajudar a melhorar a vida de muitas pessoas. Não está ainda nada feito nesse sentido? Faça-se, então. E sugiramos todos novas ideias, em vez da crítica politizada e sempre tão amarga. Pessoalmente, não posso senão, nas poucas vezes que vou a Cabeceiras, ver os "meus" adorados cavalos - se algum dia puder ser útil para e através deles, sê-lo-ei com muito gosto. E "just for the record", Eduardo e Ferreira: eu compreendo perfeitamente as vossas preocupações e respeito muito a vossa opinião. Espero que, finalmente, tenham compreendido a minha e me respeitem a ponto de não porem em mim algo que não disse...

Anónimo disse...

sinceramente sou contra a construção deste Centro Hípico! Passo a explicar o porquê: Em 1º lugar, é um investimento dispendioso, que não se enquandra com a actual situação do país (o outro dito Eng. anda a aumentar os impostos porquê?). 2º lugar - Não beneficia, a população do concelho (comprar e sustentar um cavalo não é para as bolsas de mais de 90% da populção cabeceirense); 3º Não creio que vá trazer retorno exterior (turismo, actividades equestres ou hípicas); 4º O concelho não é um paraíso para começarmos a "desbaratar" dinheiro numa "obra de regime", há prioridades urgentes noutras áreas! Enfim, podia estar aqui a enumerar várias aspectos negativos nesta obra! Gostava de saber qt custa aos contribuintes a manutenção mensal deste centro Hípico que está às moscas!!! A vida não está fácil para ninguém, mas por aqui continua a utopia e os megalomanismos de um conjunto de pessoas que pensam que são as donas deste concelho!

Anónimo disse...

Gabriela, que gostes de cavalos eu até entendo. Que os cavalos são animais adoráveis, até concordo contigo. Agora, por favor não me obrigues a "engolir" uma obra pública que ninguém visita, e que está completamente às moscas. ´Sim, é um investimento falhado, apesar de gostares de cavalos. E isto n tem nada a ver com questões políticas. Estamos a discutir desenvolvimento, qualidade de vida e sustentabilidadeb

Anónimo disse...

Desculpem, mas eu continuo na minha. Aculpa é do Mário Campilho rsrsrsrs

Gabriela disse...

Eduardo, peço desculpa por discordar, mas houve comentários políticos, e não da minha parte... E para que conste: não quero que "engulas" esta obra. Apenas disse o que pensava em relação a ela. Temos pontos de vista diferentes sobre as coisas e não concordámos neste tema. That´s all. Foi e é bom discutirmos e aprendermos uns com os outros novas perspectivas. Espero que não tenhas razão quanto a ser um investimento falhado e que o tempo venha a provar o contrário, uma vez que todos estamos interessados nisso. Quanto à questão da qualidade de vida, que ela possa ser melhorada TAMBÉM com os cavalos. Pelo menos nisso estamos de acordo: eles são animais adoráveis. :-) Um abraço e fica bem (com ou sem cavalos :-))

Anónimo disse...

Custa perceber certas PESSOAS...
se fazem projetos sao criticados se nao fazem criticads sao.
decidam-se,mas pensem antes de falar,dizem que ninguem vai la,entao porque estao la criancas a ter aulas de terapia,certamente que quem critica nao tem la os seus filhos com essas necessidades.
trabalhem em vez criticarem...
-ah,sabiam que ter um cavalo nao custa mais que fumar um maço de tabaco por dia,informo ao sr.economista ou tenta ser.
por fim lhes digo que deixa nos revoltados saber que poem a hipotese que o CENTRO HIPICO DE CABECEIRAS DE BASTO é uma obra falhada.