Mede-se a política, do executivo e oposição em Cabeceiras de Basto, pelo número de processos que se põe uns aos outros. Estranha forma de vida democrática, mas é o que se vai tendo por cá. Entendida como tão natural e rotineira que tão pouco se estranha que os protagonistas se mantenham os mesmos há anos.
É esta a vida da partidocracia vigente e que tem levado também os partidos da oposição a um estado de morbilidade quase irreversível. Centram-se numa guerra de carácter e não oferecem nenhuma garantia de melhores dias se , por obra e graça do tédio do eleitorado, lhes cairem as rédeas na mão. Não se lhe conhecem posições em pormenor, que não as balelas do costume em discurso vazio, restrito a generalidades e sem côdea que se lhe aproveite. Relíquias como as intervenções de João Sá Nogueira, as tiradas da comissão política presidida por Francisco Magalhães ou do vermelho dúbio, a fugir para o alaranjado, de José Manuel Marques. Aliás, lidos os programas eleitorais destas coligações, em anos anteriores, só nos vamos apercebendo de propostas feitas porque têm de se fazer, sem fio de meada, a cumprir calendário. Fica a impressão de uma oposição que não se afirma categoricamente como pró-activa, empenhada e com um projecto de futuro, com mais objectivos que não os de empregar os filhos dos barões e as suas manias. E assim não é uma alternativa, é um entrave.
Verdade é que há um défice de carisma e de mobilização no espectro político de Cabeceiras, para lá do Partido Socialista. Os seus líderes são fracos, retrógados, secos, cinzentos, inadaptados e, tal como apontam aos socialistas, também pró-aparelho. Além disso não têm visão de futuro, nem se demarcam destes teatros de senado, e portanto, não entusiasmam ninguém e ninguém os vê como capazes de engrenar ciclos de alternância democrática no Concelho. Na guerrinha pessoal que montam saem claramente a perder. Joaquim Barreto pode rir-se de pés à lareira. É como se estivesse em casa e dá-se ao luxo, qual César em Coliseu Romano, de mover o polegar para cima e para baixo e eliminar ou ofuscar politicamente quem quer, dentro e fora do seu partido.
E verdade é que esteja farto destas novelas e deste arrastar de soapopera, da engonha associada. Um zum-zum de moscas. Impaciência talvez, ou mania das grandezas, mas há fome de novos actores e actrizes na democracia por cá. Há uma necessidade de alargar o espectro de confiança dos eleitores e, de uma vez por todas, modernizar a democracia em Cabeceiras de Basto. Sem a perversidade dos favores e do polvo que se monta e que emperra a dinâmica do município. Não me dará muito gosto viver num concelho de gente que se arrasta literalmente nos serviços públicos porque "o tem certinho ao fim do mês", sem entusiasmo, filhos e afilhados destes e dos que virão, reféns do politicamente conveniente. Mais certo vou morar para Óbidos, nas suas casas históricas, de fachadas preservadas e, ao mesmo tempo, amigas da eficência energética e do ambiente. Terra de Futuro portanto....
É esta a vida da partidocracia vigente e que tem levado também os partidos da oposição a um estado de morbilidade quase irreversível. Centram-se numa guerra de carácter e não oferecem nenhuma garantia de melhores dias se , por obra e graça do tédio do eleitorado, lhes cairem as rédeas na mão. Não se lhe conhecem posições em pormenor, que não as balelas do costume em discurso vazio, restrito a generalidades e sem côdea que se lhe aproveite. Relíquias como as intervenções de João Sá Nogueira, as tiradas da comissão política presidida por Francisco Magalhães ou do vermelho dúbio, a fugir para o alaranjado, de José Manuel Marques. Aliás, lidos os programas eleitorais destas coligações, em anos anteriores, só nos vamos apercebendo de propostas feitas porque têm de se fazer, sem fio de meada, a cumprir calendário. Fica a impressão de uma oposição que não se afirma categoricamente como pró-activa, empenhada e com um projecto de futuro, com mais objectivos que não os de empregar os filhos dos barões e as suas manias. E assim não é uma alternativa, é um entrave.
Verdade é que há um défice de carisma e de mobilização no espectro político de Cabeceiras, para lá do Partido Socialista. Os seus líderes são fracos, retrógados, secos, cinzentos, inadaptados e, tal como apontam aos socialistas, também pró-aparelho. Além disso não têm visão de futuro, nem se demarcam destes teatros de senado, e portanto, não entusiasmam ninguém e ninguém os vê como capazes de engrenar ciclos de alternância democrática no Concelho. Na guerrinha pessoal que montam saem claramente a perder. Joaquim Barreto pode rir-se de pés à lareira. É como se estivesse em casa e dá-se ao luxo, qual César em Coliseu Romano, de mover o polegar para cima e para baixo e eliminar ou ofuscar politicamente quem quer, dentro e fora do seu partido.
E verdade é que esteja farto destas novelas e deste arrastar de soapopera, da engonha associada. Um zum-zum de moscas. Impaciência talvez, ou mania das grandezas, mas há fome de novos actores e actrizes na democracia por cá. Há uma necessidade de alargar o espectro de confiança dos eleitores e, de uma vez por todas, modernizar a democracia em Cabeceiras de Basto. Sem a perversidade dos favores e do polvo que se monta e que emperra a dinâmica do município. Não me dará muito gosto viver num concelho de gente que se arrasta literalmente nos serviços públicos porque "o tem certinho ao fim do mês", sem entusiasmo, filhos e afilhados destes e dos que virão, reféns do politicamente conveniente. Mais certo vou morar para Óbidos, nas suas casas históricas, de fachadas preservadas e, ao mesmo tempo, amigas da eficência energética e do ambiente. Terra de Futuro portanto....
Minto claro... Há ares de montanha que viciam mais que o sal.
4 comentários:
Caro Vítor, quando dizes: "Há uma necessidade de alargar o espectro de confiança dos eleitores e, de uma vez por todas, modernizar a democracia em Cabeceiras de Basto"; eu diria não só em Cabeceiras de Basto mas em todo o País. Não há oposição clara e responsável, digna de apresentar outras soluções sustentáveis e inovadoras. No fundo não há alternativa. É tudo mais do mesmo, está tudo aparelhado, desde a militância politico/partidária, aos sindicatos, à comunicação social, e até às instituições e empresas privadas. Não admira que haja tanta abstenção às urnas, nos dias de eleições. Os cidadãos que não dependem destes aparelhismos, estão cansados deste País sem rumo. Um país ingovernável. Creio que nem o Salazar conseguiria impôr ordem e respeito nesta "República do desenrrasca".
hola.
perdón por nuestra indescrición, más acá nosotros no entender cuál la razión que Presidiente de Brazil señor Lula da Silva si acovarda tanto en relación Hugo Chavez y Evo Morales.
acá nuestra prensa destaca que Hugo Chavez y Morales dizen y fazen lo que quer con brazil y brasileños y presidiente Lula ainda bate las palmas para el ditadreos.
La verdad Evo Morales tomou la Forcia petrobras y su presidiente Lula ainda hablou que fue justo.
más una vez perdón, más para nosotros Lula es un covard que si humilha cada vez más para Evo y Hugo Chavez .
acá no sabiemos si es incopetencia de brazil ou si es covardia de su presidiente, más la bien de la verdad es que Hugo Chavez y Morales siempre coseguen tudo que queren contra brazil y su presidiente que es un covard fica con rabio entre las pernas y aceita muy caladito loa inposición de Morales y Hugo Chavez.
mucho si destaca acá también que presidiente de brazil es Nino de recado de Hugo Chavez y Morales.
Una gran vergonha para brasileños que son muy covard.
saludo,
esteban crustille
cordoba
Caro Esteban.
Não sou eu que vou falar pelos brasileiros. Política do Brasil não é o meu forte. Tenta outro blog. :D lol
Estamos de acordo quanto à falta de oposição em Cabeceiras. Por isso é tão importante que pessoas como tu, insatisfeitas com o actual estado de coisas, apresentem propostas alternativas, mas que também tenham a coragem de entrar no jogo, agrupando-se em movimentos cívicos com o objectivo de criar um espaço de oposição, rejuvenescimento e renovação de ideias. Vamos a isso, ou será que a obrigação de ir a votos está apenas reservada aos partidos? Também considero, meu caro Vítor que criticar a oposição é fácil, principalmente num concelho como o nosso, onde se procura limitar a liberdade de expressão, e onde o poder tem as elites culturais e associativas, completamente "musculadas" e presas pela subsídio - dependência. Agora até há associações de bairro. Vítor é muito fácil manter o poder, porque a dinheiro que chegue para aqueles que nos convém, controlar. Acho que no actual quadro é muito difícil encontrar uma alternativa ao actual poder, por mais nobres que sejam as ideias, principalmente num concelho onde se instituiu a ideia de que tudo é mais fácil se estivermos do lado de quem tem o poder: empregos na Câmara para familiares e amigos, alcatrão à porta de casa, subsídios para a nossa associação, viagens pagas a Fátima e à malafaia, e festas de S. Martinho para dar de comer e beber ao povo.
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