quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Lambi um sapo... Ou o Correia já corre pelos Campos a caminho de ser CEO numa Multinacional Farmacêutica...

Como a organização nunca foi o meu forte. Basta ver os meus textos de frases dispostas em entulho, raramente pim-pam-pum. Fica o blogue dispensado nestes dias, da produção de algo consistente pelo menos. E a não ser que o tempo me dê de si que chegue, vou ficando calado a ver se finada a semana e passado o exame de psiquiatria, não fique tolo e vos arraste comigo para algum hospício - com todo o respeito por quem o é - porque nem sei se o mundo cá fora é sanatório de piores maleitas mentais.

Não admira que o Ministro da Saúde não tenha aguentado a histeria generalizada. Vicissitudes de um hábito português de democracia: colocar técnicos à frente de ministérios sem os túbaros políticos para debater, explicar e aplicar as reformas que, por aqui, ou ficam no meio ou pelas intenções, ou pela propaganda... Com o Carnaval à porta: o país de confetis, todo o ano.

5 comentários:

josé manuel faria disse...

Tudo para dizeres que estás contra a remodelação. Muito bem.

Vítor Pimenta disse...

Eu não estou contra a remodelação. Acho que não se podem é ter ministros sem perfil político para as reformas de um sector, que continuado assim, vai entrar numa espiral de desperdício e negligência pelas pessoas. O ministro, aliás, os 2 ministros eram fracos e nunca foram capazes de gerir politicamente a sua estragégia, ou então tão pouco a tinham. Eu contesto é o laxismo com que as funções ministriais são consideradas pelos chefes de governo, é um constante "bota p'ra lá e seja o que Deus quiser". Talvez os ministros devessem ser apenas parlamentares.

Anónimo disse...

e o ministro jamé???

que tens a dizer sobre ele???

Vítor Pimenta disse...

O Ministro Mário Lino é raia miúda. As Obras públicas existem para servir muito do salazarismo económico e esse ministério sofre uma doença de base que é a do Regime. Abana a economia portuguesa se se mexer nele. Agora em Ministérios como Educação e Saúde nunca houve políticos à altura. É que aos ministros cabem decisões políticas e, perdõe-me a expressão, tomates para as defender em assembleia da república e nos media. Até agora é só técnicos e pouco mais que isso. Desde Arnault que não há um ministro com uma decisão de autêntica reforma no sistema de saúde português, talves Leonor Beleza (nalgumas coisas).

E da educação, hmm lamento, só mesmo Veiga Simão que criou as Universidades novas como do Minho, Aveiro e por aí em diante, com os claros benefícios que o País tem trazido daí. Infelizmente, e se poucos, só no Ensino Superior...

Se tiver a dizer alguma baboseira, desculpem-me. Provavelmente é do sono e isto é uma discussão aberta e eu estou aberto a opiniões alheias.

Vítor Pimenta disse...

Deixa-me acrescentar que Veiga Simão o fez por alturas da Primavera marcelista em pleno Estado Novo.
Irónico...