O Casamento como Medida de Saúde Pública, quem diria? Digo eu no Avenida Central, onde faço o meu registo de civismo aos Sábados:
"(...) torna-se de inferência que o casamento civil poderia melhorar em muito, para lá da sexualidade informada per si, o bem-estar dos cidadãos com uma orientação sexual respeitada pela constituição, mas nem por isso contemplada pelo código civil - a conversa, a este respeito, nem vale sequer insistir nela, é como bater com a cabeça numa parede. Arrisco-me a dizer até como medida de saúde pública, preventiva, porque iria melhorar a abertura da comunicação inter-pares, institucionalizar amor livre sem os condicionantes compulsivos e obsessivamente procriativo (como se os e as homossexuais não pudessem ter filhos) e normalizar a natural diversidade das simpatias. E com isto, menos comuns seriam os encontros casuais desinformados, anónimos, frios e impessoais, envoltos em total descuido e em sentimentos de culpa, na morbilidade psicológica do encobro pessoal, da hipocrisia e dos lares desfeitos (por muito que me dê asco a expressão). Vejamos que só a perspectiva de casamento, pelo estado civil que se desenha no B.I., pelas vantagens contributivas, pela afirmação em cunho lacrado de um dueto de afectos, já ajudaria no investimento em relações estáveis a longo prazo, diminuindo a tal "promiscuidade" e com isto a saúde das populações e o controlo das epidemias.(...)"
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