sábado, 23 de fevereiro de 2008

O Mal Maior no Papel

Bem, é com algum regozijo que vejo parte dos meus escritos, bons ou menos bons ou nem por isso, transcritos para os jornais, locais ou regionais que sejam. Foi n'O Basto - jornal que tem muito bem feito isso, embora seleccionando os que lhe interessam na sua linha editorial assumida, e não contesto - e foi hoje na crónica semanal de Paulo Saraiva Gonçalves no Notícias de Guimarães, e que publica também no seu blogue: Coluna com Vista Sobre a Cidade.

Instrumentos malévolos estes, os blogues, bastiões de expressão livre. Só é engraçado como um Governo ou um primeiro-ministro tãaao salazarista, se tenha distraído e promovido a massificação da Internet sem prever que a pudessem usar para estes abusos de liberdade.

4 comentários:

Anónimo disse...

Os blogues e o teu também o é, são uma nova forma de expressão da cidadania livre e responsável. Embora não concordando com tudo o que dizes, nomeadamente a actual reforma que está a ser implementada na educação ( mas isso é outra história), acho que é um bom blogue, bem estruturado e que numa terra como a nossa, pode contribuir para informar, esclarecer e criar debate e discussão descomprometida, que é disso que estamos a precisar neste concelho. O meu desejo é que este blogue e o seu autor continuem a manter uma visão equidistante das confusões políticas e da falta de verdade em algumas posições públicas que desinformam, não esclarecem e atrofiam a realidade.

Vítor Pimenta disse...

Sim, meu caro Eduardo, e também me agrada ser o pioneironeste tipo de blogues por aqui e ver que o Marco Gomes, que incentivei desde cedo, lhe tem dado forte e feio. Fazem falta mais alguns. E só falta mesmo trazer os blogues para a discussão pública em tertúlia como se faz no resto do Minho, e quem sabe, trazer o próximo Encontro de Blogues do Minho a Cabeceiras de Basto.

Francisco Rodrigues disse...

Encontro de blogues do Minho em Cabeceiras? A ideia agrada-me muito.

Dario Silva disse...

Deviam fechar a internet.
A internet possibilita a expressão solitária da criatividade e isso não deve ser permitido nem tolerado porque estas coisas têm que ser mantidas mornas e bem agasalhadas em roupa cinzenta.
Nada de criação, pode ser?
E isto aplica-se sobretudo a professores em instituições de ensino superior em que o "superior" tem relação directa com o nível de controlo que é desejável existir.

Deixar andar as mentes à solta é perigoso...
Ter vida privada é perigoso.
Ter contratos a termo... é piroso.

Fechem a internet.

Dario Silva