O horizonte também é verde em Cabeceiras de Basto - apesar de viadutos, urbanizações e aglomerados feitos de fora para dentro, e não que se os condene, são os tais males necessários porventura. Mas não admira, o norte do Concelho é montanhoso, cheio de bosques e aldeias de pedra metidas em socalcos, alguns prados e fauna que se extende com a flora, Barroso e Gerês adiante. A riqueza paisagística é o maior tesouro que tem, aliás, toda a Região de Basto. E com ela toda uma potencial economia em recursos que devem ser bem aproveitados. A iniciativa TERRA+VERDE é, neste sentido, mais uma que se soma nas boas políticas ambientais da edilidade tendo em vista desenvolvimento sustentável neste domínio no concelho. Exemplo, mais um, exportável.
Uma floresta dinâmica - com os seus principais agentes envolvidos e em sintonia, com a colaboração da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro - é uma provisão de futuro e uma salvaguarda ao desleixe que anos de desordenamento, falta de regulação e total estupro, na loucura dos fundos europeus, e com a introdução de espécies não-autóctones (eucaliptos, autrálias e mimosas a reboque), desbotaram a floresta portuguesa e a fizeram vulnerável a incêndios e tragédias humanas. Por outro lado, a aposta neste sector cria emprego, fixa pessoas nas aldeias de montanha, previne a desertificação e preserva tradições, costumes e produtos locais igualmente atractivos em termos turísticos e com isto, mais alternativas na empregabilidade.
A cooperativa criada facilita também a instalação da Central de Biomassa de Vila Nune, na recolha e gestão dos resíduos florestais. O equipamento é uma outra pequena grande vitória neste mundinho a ferver, de neve rareada e em que é urgente a diminuição da dependência de combustíveis fósseis.
Outros objectivos no futuro - lunáticos ou utópicos, de certo, dirão alguns - passarão pela agilização dos processos de instalação das energias renováveis diversificadas (eólica, painéis solares...) dentro dos limites concelhios assim como promoção da eficiência energética, através de fundos ou incentivos fiscais.
Vejamos, de outro modo: um plano director municipal que, se revisto, privilegie a construção em áreas de boa exposição solar, viradas a sul, e se possível, com pareceres e sugestões técnicas ou mesmo reformulado com base num estudo encomendado/protocolado às Universidades próximas. Um PDM, ou orientações municipais, que regulamente os materiais a utilizar na edificação: reciclados, de fontes auto-renováveis, que beneficiem a economia local e o ambiente; assim como as próprias configurações dos edifícios, utilizando o IMI (com mais ou menos anos de isenção, por exemplo) ou outros procedimentos fiscais para penalizar ou premiar o imobiliário verde.
Já agora que falamos em Planos de Urbanização: é uma pena que o PUVAB (Plano de Urbanização de Arco de Baúlhe) - talvez seja tarde de mais apontar - não englobe a Freguesia de Pedraça, que nesta zona é a que tem melhor exposição solar e, mesmo sob administração de outra Junta, tem grandes afinidades com Arco de Baúlhe (assim como outras freguesias). É aliás, uma espécie de Gaia virada ao Porto, se bem que no inverso dos pontos cardeais.
Uma floresta dinâmica - com os seus principais agentes envolvidos e em sintonia, com a colaboração da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro - é uma provisão de futuro e uma salvaguarda ao desleixe que anos de desordenamento, falta de regulação e total estupro, na loucura dos fundos europeus, e com a introdução de espécies não-autóctones (eucaliptos, autrálias e mimosas a reboque), desbotaram a floresta portuguesa e a fizeram vulnerável a incêndios e tragédias humanas. Por outro lado, a aposta neste sector cria emprego, fixa pessoas nas aldeias de montanha, previne a desertificação e preserva tradições, costumes e produtos locais igualmente atractivos em termos turísticos e com isto, mais alternativas na empregabilidade.
A cooperativa criada facilita também a instalação da Central de Biomassa de Vila Nune, na recolha e gestão dos resíduos florestais. O equipamento é uma outra pequena grande vitória neste mundinho a ferver, de neve rareada e em que é urgente a diminuição da dependência de combustíveis fósseis.
Outros objectivos no futuro - lunáticos ou utópicos, de certo, dirão alguns - passarão pela agilização dos processos de instalação das energias renováveis diversificadas (eólica, painéis solares...) dentro dos limites concelhios assim como promoção da eficiência energética, através de fundos ou incentivos fiscais.
Vejamos, de outro modo: um plano director municipal que, se revisto, privilegie a construção em áreas de boa exposição solar, viradas a sul, e se possível, com pareceres e sugestões técnicas ou mesmo reformulado com base num estudo encomendado/protocolado às Universidades próximas. Um PDM, ou orientações municipais, que regulamente os materiais a utilizar na edificação: reciclados, de fontes auto-renováveis, que beneficiem a economia local e o ambiente; assim como as próprias configurações dos edifícios, utilizando o IMI (com mais ou menos anos de isenção, por exemplo) ou outros procedimentos fiscais para penalizar ou premiar o imobiliário verde.
***
Já agora que falamos em Planos de Urbanização: é uma pena que o PUVAB (Plano de Urbanização de Arco de Baúlhe) - talvez seja tarde de mais apontar - não englobe a Freguesia de Pedraça, que nesta zona é a que tem melhor exposição solar e, mesmo sob administração de outra Junta, tem grandes afinidades com Arco de Baúlhe (assim como outras freguesias). É aliás, uma espécie de Gaia virada ao Porto, se bem que no inverso dos pontos cardeais.
Fotos do Pedro Oliveira [o Espanha, :) ], assim como esta.
Sem comentários:
Enviar um comentário