Que Arco de Baúlhe tem tradição de teatro não há dúvida e que a tem em talentos, também pouco se pode questionar. Ontem foi exemplo disso: a A.R.C.A apresentou uma peça como produto de um Curso de representação que promoveu com Joaquim Jorge Carvalho, docente da EB.2,3 da vila. Este, a quem se lhe deve gabar também o entusiasmo com que organizou a feira medieval na Rua do Arco, numa iniciativa do agrupamento de escolas.
Da peça veio um bom aroma, fresco. Os actores, alguns alunos da escola, de freguesias em redor e gente de outras partes mais afastadas do concelho, com atados laços de amizade e trabalho com instituições e pessoas arcoenses, demonstraram uma qualidade de representação surpreendente, e daqui bato palmas, de pé e aos saltos, ao excelente trabalho feito pelos responsáveis da formação. Haja mais disto por cá.
E pronto, aqui estará um exemplo - embora me pareça perturbamente temporário - daquilo que eu gostaria de ver feito sem a providência de docentes como que caídos dos céus: as associações culturais locais em simbiose com a escola, principal formadora de cidadãos activos e informados. No mesmo contexto do que tenho escrito. E aqui, talvez faça um acto de contrição, mas compreendam os leitores alguma insatisfação minha com o resto dos dias e com tanta boa gente por aproveitar.
De resto, para quem não assistiu, recomenda-se:
"O Filho dos Dias"
Hoje, 1 de Março
Auditório Municipal em Refojos de Basto (Vila de Cabeceiras)
21h30.
Hoje, 1 de Março
Auditório Municipal em Refojos de Basto (Vila de Cabeceiras)
21h30.
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