Por mim, abriam-se as fronteiras todas e vendiam-se os regimes no mundo como num hipermercado. Liberdade de escolha para se viver em repúblicas, monarquias, teocracias, estados comunistas, democráticos, fascistas, capitalistas, liberais, ambientalistas, islâmicos, laicos, anarquistas, niilistas. Ordenadinhos ali e à mão. Cada um escolhia o seu jugo e deixava de haver gente insatisfeita por esse mundo, a rapar cabelo ou a acorrentar-se em portões de embaixadas. Na concorrência até se apurava o produto e saía o consumidor beneficiado. Prefiro regimes políticos expostos na prateleira que escondidos no armazém.
quinta-feira, 27 de março de 2008
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1 comentário:
Mais exposto do que o nosso?! Aqui, não há nada a esconder; nós até adivinhamos o que vem a seguir: é sempre pior.
Bjt
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