Pelo que percebo da leitura das notícias é um caso flagrante de tráfico de influências para potenciar valorização de terrenos de familiares do Presidente da Câmara. Desta vez porque se soube tudo a tempo, quem ficou prejudicado foi o Colégio ligado à igreja, que aparentamente vai perder centenas de milhares de contos. Não acredito que o impacto nacional que este caso está a ter, possa conduzir, pelo menos nos próximos tempos, a uma alteração no PDM dos terrenos que estavam em reserva agrícola para zona urbanizável. Naturalmente que o Presidente da Câmara vem dizer que nada tem a ver com este assunto rocambolesco, embora seja notória a propriedade por parte de uma quinta de salgueiró, ser pertença da sua esposa. Infelizmente este n é caso único em Portugal. Os autarcas que enriquecem de uma forma suspeita e ilícita e que denotam sinais exteriores de riqueza, como casas no Algarve e em Cabeceiras feitas pelos "Casais" e quintas no Brasil e farmácias e Astórias em Braga, vivem num deplorável clima de impunidade. Mas o povo adora-os, ainda que suguem esse mesmo povo, até ao tutano. É esta a democracia medíocre que produzimos no pós-25 de Abril, com os autarcas a medrar e a justiça a não funcionar. Abraço.
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Pelo que percebo da leitura das notícias é um caso flagrante de tráfico de influências para potenciar valorização de terrenos de familiares do Presidente da Câmara. Desta vez porque se soube tudo a tempo, quem ficou prejudicado foi o Colégio ligado à igreja, que aparentamente vai perder centenas de milhares de contos. Não acredito que o impacto nacional que este caso está a ter, possa conduzir, pelo menos nos próximos tempos, a uma alteração no PDM dos terrenos que estavam em reserva agrícola para zona urbanizável. Naturalmente que o Presidente da Câmara vem dizer que nada tem a ver com este assunto rocambolesco, embora seja notória a propriedade por parte de uma quinta de salgueiró, ser pertença da sua esposa. Infelizmente este n é caso único em Portugal. Os autarcas que enriquecem de uma forma suspeita e ilícita e que denotam sinais exteriores de riqueza, como casas no Algarve e em Cabeceiras feitas pelos "Casais" e quintas no Brasil e farmácias e Astórias em Braga, vivem num deplorável clima de impunidade. Mas o povo adora-os, ainda que suguem esse mesmo povo, até ao tutano. É esta a democracia medíocre que produzimos no pós-25 de Abril, com os autarcas a medrar e a justiça a não funcionar. Abraço.
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