O Pedro diz, a propósito da recente polémica blogosférica, que:
"A tese da importância dos "grupos de risco" na transmissão do VIH é um enorme equívoco que que assenta numa visão conservadora e higienista da sociedade. A tentativa de amontoar as pessoas em "grupos de risco" baseia-se na crença de que, em ciências sociais, é útil segregar as pessoas (não necessariamente no sentido pejorativo) de acordo com características físicas ou psicológicas, independemente dos seus méritos e comportamentos. Esta atitude é avessa aos princípios liberais, encerrando enormes perversidades, a maior de todas assenta na indução de conclusões erradas que instilam o preconceito e multiplicam a ingorância."
João Miranda responde, na perspectiva de um liberal de mercado, que:"É óbvio que é útil segregar (se tal for entendido como segmentação) uma população quando se pretende fazer uma dada intervenção. Se eu tenho um milhão de euros para fazer uma campanha contra a SIDA, interessa-me segmentar a população para saber em quem esse milhão de euros pode ser melhor aplicado. Se eu não fizer a segmentação tenho que fazer uma campanha generalista dirigida a toda a gente, incluindo a quem tem baixa probabilidade de ter comportamentos de risco."
Pois eu digo, na minha humilde condição, de que o único grupo de risco na transmissão VIH-SIDA, como nas trocas e baldrocas, é o da ignorância. E enquanto tivermos pessoas ignorantes e des(in)formadas, muito pelo esforço das conclusões da Dra. Patrícia Lança, estas estão sempre susceptíveis a erros, quer na prevenção de maleitas, quer na capacidade de aguçar as suas exigências perante o mercado. E por aí a ignorância até que é, como sempre foi, a maior ameaça de amputação à Mão Invisível.
Pois eu digo, na minha humilde condição, de que o único grupo de risco na transmissão VIH-SIDA, como nas trocas e baldrocas, é o da ignorância. E enquanto tivermos pessoas ignorantes e des(in)formadas, muito pelo esforço das conclusões da Dra. Patrícia Lança, estas estão sempre susceptíveis a erros, quer na prevenção de maleitas, quer na capacidade de aguçar as suas exigências perante o mercado. E por aí a ignorância até que é, como sempre foi, a maior ameaça de amputação à Mão Invisível.
1 comentário:
Tens de contratar um porteiro, que o tasco anda mal frequentado. Abraço.
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