sábado, 12 de julho de 2008

A Avenida que também sou dela

1+N, hoje na Avenida habitual:

"(...)o que pode faltar à legalização da poligamia em enquadramento nas nossas cabeças, sobra em razão a quem defende o alargamento do casamento como direito civil, devidamente regulamentado, a todos - e repito -todos os cidadãos. Na verdade, bem lidas as coisas, uma Constituição que, no seu Artigo 13.º, não permite que alguém fique privado de qualquer direito devido à sua orientação sexual também não o permite em relação à sua religião ou convicção político-ideológica.

Cabe então, à sociedade portuguesa e à classe política, discutir o casamento civil, apartando-o de vez do cordão umbilical (para não dizer mental) que o liga ao seu conceito judaico-cristão mais recente, e definindo-o mais coerentemente como um contrato abençoado pelo Estado e contraído por gente adulta e esclarecida, ao invés de andar meter o nariz nas mais de quantas maneiras de deitar e ser deitado. Ou isso, ou remendar a Constituição. (...)" [ler mais]

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