Não tenho falado muito do PSD cabeceirense porque na prática - que me perdoem os entusiasmados leitores laranjas do blogue - o PSD cabeceirense não existe, ou pelo menos dele não me tenho lembrado. Não lembra a mim como a ninguém. O que dali sobra também não se cheira. Certo é que como partido do centrão, com a tal "vocação de poder" a que corresponde 75% do eleitorado, já se sabe que por muito mau que esteja, mesmo em Eras de eucalipto, tem sempre um plafond de eleitores que lhe dá os mandatos mínimos garantidos, em juntas, assembleia e câmara municipal. A verdadeira questão está - como está no partido do poder - é se os deputados e vereadores foram eleitos "pelo partido" ou "nas listas do partido". Escolhida a primeira opção, é óbvia a transversal falta de cultura de serviço democrático a quem os elege. Nem nisso são alternativa.
Aliás, isto da doença da Fé tem muitas metáforas com maior ou menor vocação de Mercado. Podem criticar excursões a Fátima e rir com as biqueiradas escritas em blogues e por comentadores da praça, mas tal como diz o Marco, os dirigentes locais do PSD são tão velhos de Peniche à espera que D. Sebastião enevoeirado desembarque, como os outros. e tão místicos como pastorinhos alucinados a aguardar senhoras encimadas em azinheiras, a 13 de cada mês.
Se o Eng. Barreto passeia por Cabeceiras de Basto, em velocidade de cruzeiro, como os jornais dizem, inabalável e sem adversário que lhe faça atrito, é sobretudo porque o PSD se limita a variar entre a vida parasitária em oposição e o necrofagia quando lhe cheira a cadáver político. Irresponsável e vergonhoso quando há tanto dossier para discutir e questionar ao executivo., para lá das actas ou pormenores de mercearia. De resto, pouco adianta ser grande quando se é murcho.
Aliás, isto da doença da Fé tem muitas metáforas com maior ou menor vocação de Mercado. Podem criticar excursões a Fátima e rir com as biqueiradas escritas em blogues e por comentadores da praça, mas tal como diz o Marco, os dirigentes locais do PSD são tão velhos de Peniche à espera que D. Sebastião enevoeirado desembarque, como os outros. e tão místicos como pastorinhos alucinados a aguardar senhoras encimadas em azinheiras, a 13 de cada mês.
Se o Eng. Barreto passeia por Cabeceiras de Basto, em velocidade de cruzeiro, como os jornais dizem, inabalável e sem adversário que lhe faça atrito, é sobretudo porque o PSD se limita a variar entre a vida parasitária em oposição e o necrofagia quando lhe cheira a cadáver político. Irresponsável e vergonhoso quando há tanto dossier para discutir e questionar ao executivo., para lá das actas ou pormenores de mercearia. De resto, pouco adianta ser grande quando se é murcho.
4 comentários:
Esse PSD murcho é uma triste realidade da política local e nacional. Todos perdemos com isso. Em democracia a oposição é tão importante como o próprio governo e num contexto de maioria (local e nacional) essa importância é redobrada, no seu papel fiscalizador da actuação do executivo, no chamar á discussão temas que não estão na agenda, no apresentar de propostas alternativas, etc.
Nos últimos tempos do PSD nacional para lá das disputas pelo "poleiro", do silêncio e das gafes da Dra. Manuela Ferreira Leite e dos puxões de orelhas de Filipe Menezes ao jeito "amor com amor se paga" se espremermos a laranja pouco sumo obtemos. A nível local acho que a laranja ainda está mais seca...
Agora o mal maior anda a reboque do remisso???
tristesa... este blog está a perder qualidades...
Em Cabeceiras actual situação política chega a ser deprimente. Temos uma maioria que engole e esmaga tudo e todos, ausência de debate de ideias e total falta de comunicação com a sociedade civil, isto porque todas as decisões no que ao desenvolvimento concelhio respeitam, passa unicamente por uma pessoa, que é presidente câmara há quase 16 anos. Temos também o principal partido oposição que se tem perdido em lutas intestinas ao longo de 15 anos que está na oposição, não consegue gizar um Projecto de desenvolvimento nem uma única ideia que se aproveite, que não seja a luta por cargos e lugares na Vereação, para além de vaidades pessoais. Agora é o que está para acontecer, quando uma das facções do PSD local se prepara para arranjar uma comissão política com os rostos do costume, de quem a população de Cabeceiras foge a sete pés, conforme têm demonstrado os últimos resultados autárquicos. A grande conclusão que se tira é que começa a ser tempo, das pessoas e dos cabeceirenses com alguma massa crítica, e capacidade de iniciativa se entenderem, no sentido de potenciar uma verdadeira alternativa que possa emergir da sociedade civil, com rostos credíveis aos olhos da população. Dada a actual situação pantanosa em termos políticos e democráticos, começa a haver muito espaço e com certeza mais mundo para além dos partidos tradicionais PS e PSD. E sim senhor, hoje em Cabeceiras há espaço para um movimento de cidadãos independente.
E porque não?
Força Sr. Zé Alberto, parece-me uma pessoa com a tal "massa crítica", já percebeu que com esses dois partidos não se vai a lado nenhum, avance com o tal movimento de cidadãos.
Tem o meu apoio.
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