quarta-feira, 5 de novembro de 2008

uma pequena nota solta para reflexão

Não tenho praticamente nada a apontar em 30 anos de história da Associação Recreativa e Cultural de Arco de Baúlhe (A.R.C.A.), fundada em redor do princípio sobrado das Casas do Povo: um associativismo comunitário sem fins lucrativos, voluntário, em prol do enriquecimento cultural das pessoas. Mas a partir do momento em que a mesma instituição se constitui como IPSS, com interesses e empregos envolvidos no apoio social, cuidados de saúde e educação, legar a gestão de grande parte do renovado edifício da antiga "Casa do Povo"/Centro Comunitário à A.R.C.A., é tão controverso como legá-la à Santa Casa da Misericórdia.

4 comentários:

Paulo Vieira disse...

O Dias da Cunha quando falava "no sistema" eventualmente referia-se a algo análogo á tua reflexão.

Just joking... ;)

Anónimo disse...

Será que é sem fins lucrativos? a mim parece-me que isso já mudou, caso contrário não podiam dar cursos de formação e meter-se a construir o lar, será?

Carlos Leite disse...

Acho que com o lar acabaram por entregar um presente envenenado á A.R.C.A, sinceramente ainda não percebi porque o mesmo não foi entregue à Cruz Vermelha que me parecia ter já uma serie de condições para o levar a bom termo, talvez tivesse que desenvolver apenas um ou outro ponto. Deste modo acabaram por desvirtuar o papel da ARCA
A A.R.C.A tinha vindo a desenvolver uma actividade cultural adequada ao que entendia ser as necessidades locais, e agora perde-se a elaborar eventos megalomanos para financiar o mesmo lar, perdendo a vertente cultural que lhe devia estar inerente.
Desejo o maior sucesso ao concerto em Guimarães , com o mikael Carreira , que acho uma aposta razoavel para quem quer angariar fundos, mas A.R.C.A e Carreira pareciam-me dois nomes dissonantes até esta causa do lar ter surgido.
Quanto à casa do povo acho que a sua “gestão”, uma vez que a ARCA mudou o seu estatuto para uma IPSS, parece-me que deveria gerida por alguém que se dedicasse de todo ao desenvolvimento cultural da Vila do Arco de Baulhe, e se abordar a causa cultural de forma séria terá concerteza muito trabalho a fazer.
Uma pequena sugestão, e porque não variar no tipo de oferta cultural?
bem hajam

Vítor Pimenta disse...

Mais associações precisas, talvez.