"A mecânica da carreira política em muito se assemelha ao esquema falacioso da Roda. Senão vejamos: quando alguém quer ser político de carreira, a iniciação, geralmente, é feita por baixo como militante no partido ou na juventude do mesmo. Logo aí, o investimento pessoal na roda é grande, e vai do voto às obrigações quase religiosas para com a nomenclatura partidária. Um dos valores dos quais se abdica, como jóia de inscrição, é a liberdade de pensamento, ficando esta limitada ao “partidariamente correcto” . Há quem abdique de pensar, simplesmente. A partir desse momento, já é visto como alguém integrado e de confiança, com direito a carreira política nesse partido. De seguida, se quiser chegar ao topo e não se ficar por um lugar de contínuo de escola ou membro de assembleia de freguesia (equivalente ao militante de base), terá de angariar a todo o custo, nem pelo conto do vigário – e aqui entra o talento e a formação profissional na arte da retórica -, gente disposta a comprometer-se de igual forma e a comprometer mais alguém de seguida. Só deste modo se sustenta a ascenção teórica e imaculada de todos." [Políticos Herbalife - ler mais]
sábado, 6 de dezembro de 2008
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1 comentário:
Há por aqui mts assim! sem massa encefálica e desprovidos de personalidade. E é verdade: chegam lá acima.
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