domingo, 7 de dezembro de 2008

o meu pé egípcio

Num artigo recente do american journal of human genetics diz-se que o português (ou lá o que quer dizer a etiqueta) é mistela, entre outros ingredientes, de mouros e judeus, que é como quem diz: aldabras e banqueiros, com a mania uns que mandam nos outros, gente de nariz comprido (tirem as conclusões que quiserem) entre o moreno e a tez branca, descorada, com ou sem pêlos nas costas, tanto os homens com'ás mulheres Por outro lado, quem subir a serra de Fafe, por exemplo, parece entrado na islândia e o sotaque cerrado não ajuda; não há é bjorkes nem sigur róses. Azar do caralho que a mim, para além do pé entre o egípcio e o grego, feio como tudo, o torso deve ser do Cáucaso ali virado ao Irão, e há dias de frio e banhos de água gelada - desculpas, será na maior parte do tempo - que fazem das partes dependuradas chinesas, e houve alturas que queria um avô africano que não fosse retornado. Quem quiser as partes que as coma assim. A fartura enche o olho, mas de pouco adianta encher buraco; a doer ou a gozar, o que conta são as bordas.

Sem comentários: