Num artigo recente do previsível Ecos de Basto, mais uma figura mítica feita de iniciais - desta vez "MM" que tanto pode ser uma pintarola com amendoim e/ou chocolate dentro, ou Mesquita Machado - foi incumbida de defender os argumentos pró (porque não há contras ) barragem do Fridão e do restante Tâmega. Os mesmos - não me dando ao trabalho - foram facilmente desmanchados pelo Marco. E sinceramente, não se percebe o que move esta gente a adoptar as talas nos olhos com uma religiosidade tal que dá náusea. Era só pensar um bocadinho que fosse.
As Barragens são soluções arcaicas para lidar com a questão energética, pelo impacto monstruoso nos ecossistemas, como pelo facto de nada fazerem pela eficiência e sobretudo pela auto-suficiência dos lares. Pelo contrário, desviam a questão num sentido obscuro, aproveitando de oportuno o tema do "aquecimento global" para vender banha da cobra. Tanto porque para empresas que jogam na bolsa, como a EDP e Iberdrola, o que se lhes exige é que apresentem lucros a todo o custo - e nesta circunstância, também tudo farão para não perder clientes. A auto-suficiência dos consumidores de electricidade é aliás a última coisa que querem.
A Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto podia ser a primeira instituição a dar o exemplo: se se decidisse por instalar paineis solares e rever a certificação ambiental dos seus edifícios poderia optimizar os gastos, e até obter retorno do investimento a médio-prazo. Por outro lado, iria estimular o comércio local, quiçá impulsionar a indústria, ligada à optimização energética dos edifícios e às energias alternativas - há outras formas do municipio fomentar o emprego no concelho sem ter de inventar empregos na câmara. Já agora, porque é que as piscinas municipais ainda são aquecidas a gasóleo? Porque não a energia solar, como se já se faz na Quarteira?
As Barragens são soluções arcaicas para lidar com a questão energética, pelo impacto monstruoso nos ecossistemas, como pelo facto de nada fazerem pela eficiência e sobretudo pela auto-suficiência dos lares. Pelo contrário, desviam a questão num sentido obscuro, aproveitando de oportuno o tema do "aquecimento global" para vender banha da cobra. Tanto porque para empresas que jogam na bolsa, como a EDP e Iberdrola, o que se lhes exige é que apresentem lucros a todo o custo - e nesta circunstância, também tudo farão para não perder clientes. A auto-suficiência dos consumidores de electricidade é aliás a última coisa que querem.
A Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto podia ser a primeira instituição a dar o exemplo: se se decidisse por instalar paineis solares e rever a certificação ambiental dos seus edifícios poderia optimizar os gastos, e até obter retorno do investimento a médio-prazo. Por outro lado, iria estimular o comércio local, quiçá impulsionar a indústria, ligada à optimização energética dos edifícios e às energias alternativas - há outras formas do municipio fomentar o emprego no concelho sem ter de inventar empregos na câmara. Já agora, porque é que as piscinas municipais ainda são aquecidas a gasóleo? Porque não a energia solar, como se já se faz na Quarteira?
5 comentários:
Os edifícios públicos deveriam ser os primeiros a dar o exemplo!!
Piscinas, escolas, palácios da justiça:) ...
Olhem para o exemplo da Alemanha, país onde é produzida mais de metade da energia solar de todo o mundo!! Mesmo não sendo o país com melhores condições meteorológicas para tal, a Alemanha continua a apostar nesta energia... E nós com tantas horas de sol desperdiçadas... Enfim...
Vítor, uma questão. Teremos neste momento uma verdadeira política de preservação ambiental a nível municipal?
lol. Questão complexa- Parece-me que a preservação ambiental fica por Moinhos de Rei, no 21 de Março. Não há, nem nunca houve cultura política para ao Ambiente. De resto as questões ambientais foram sempre secundárias - e o mais caricato é que a preservação do ambiente está muito do segredo para um novo impulso da economia local.
"Já agora, porque é que as piscinas municipais ainda são aquecidas a gasóleo?"
isto acontece num concelho altamente florestal?
Então... parabéns pelo avant gard... continuais na frente com Barreto nos comandos!
Esta da Câmara Municipal de Cabeceiras promover um debate sobre a barragem do fridão convidando como único orador um administrador da EDP,que é o mesmo que dizer, parte directamente interessada no empreendimento, usando o municipal argumento de que o debate é para formar e sensibilizar, é de gritos. Como é costume nos debates promovidos pelo "Barretismo", o contraditório não existe. Excelente forma de promovermos a democracia e o esclarecimento da população sobre uma matéria que nos diz respeito a todos, ao nosso futuro e à preservação ambiental dos ecossistemas do nosso rio. Algo me diz que este debate só acontece, porque a Assembleia de Freguesia do Arco, de maioria PS, aprovou um voto de protesto contra as barragens do Tâmega. Concendo como conhecemos o nosso Presidente da Câmara, o que seria de admirar era que ele não promovesse um debate tendencioso e sectário, porque sem contraditório, para desmontar os argumentos válidos de todos os que se opõem ao empreendimento que vai descaracterizar o Tâmega e provocar sabe-se lá que tipo de impactos negativos. É caso para dizer: "É uma jogada à Barreto"
PS Tenho o pressentimento de que o Presidente da Junta do Arco lá estará hoje, como autarca submisso e obediente a dar razão ao chefe e a dar "loas" ao administrador da EDP pela grande obra que aí vem.
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