Já sei que não ganho amigos com comentários destes, e muito facilmente me atiram com a habitual "falta de moral para criticar". Não nego que este ano, como no ano anterior, me descurei de participar no corso carnavalesco de Arco de Baúlhe. Reserva-se-me, no entanto, o direito de me indignar (como alguns) com a mediocridade em agravamento de uma festa de Carnaval já com pouco que faça diferença.
Como valor acrescentado, então, o Corso do Arco não é tem nada que se aponte, nem mínimo que seja, em relação a muitos outros dos vulgarezinhos que se fazem por aí. Chega até a ser ridículo quer na imitação do trajecto da Procissão da Senhora dos Remédios, quer na forma gratuita com que se contrata gente de alterne para açucarar, de um burlesco paliativo, uma desapontada marcha de entrudo - que nas temperaturas, mesmo com o aquecimento global, ainda está muito longe do Rio de Janeiro.
Mais se acrescenta que a instituição de um concurso de grupos com direito a prémio monetário só veio deturpar o sentido espontâneo e livre do Corso Carnavalesco do Arco. Se olharmos com olhos de ver, há uma clara associação entre o decréscimo de qualidade e participação no cortejo e o início da deriva competitiva nos últimos anos. É lamentável porque as "injustiças" na apreciação acumulam-se de ano para ano e desmotivam da mesma maneira. Mas isto tem solução? - tem:
Primeiro, a A.R.C.A. não tem de se sentir obrigada a organizar o Carnaval, nem pedinchar por apoios camarários ou oficiais que enviesam muitas vezes o sentido crítico, quer nos mascarados, quer no julgamento do juri contratado para distribuir subsídios de refeição fora-de-casa. Como empresa privada que é, se entender que não vale o esforço, escusa de insistir e largar vinagre a torto e a direito.
E segundo, em alternativa, a Rua de Arco de Baúlhe e o Largo Justino de Sousa (Serra) são lugares óptimos e os bastantes (nem atrapalham o trânsito) para um desfile acima e abaixo de gente mascarada nos 3 dias gordos, com uma Celebração das Carnes - quem sabe com vinho de bica aberta e mesas montadas com churrasco do bísaro e orelha cozida. Domingo e Segunda à Noite, então, deviam ser ponderados como bons momentos para também se fazer festa. Basta haver vontade. Se não houver, paciência: a eutanásia está na ordem do dia.
Como valor acrescentado, então, o Corso do Arco não é tem nada que se aponte, nem mínimo que seja, em relação a muitos outros dos vulgarezinhos que se fazem por aí. Chega até a ser ridículo quer na imitação do trajecto da Procissão da Senhora dos Remédios, quer na forma gratuita com que se contrata gente de alterne para açucarar, de um burlesco paliativo, uma desapontada marcha de entrudo - que nas temperaturas, mesmo com o aquecimento global, ainda está muito longe do Rio de Janeiro.
Mais se acrescenta que a instituição de um concurso de grupos com direito a prémio monetário só veio deturpar o sentido espontâneo e livre do Corso Carnavalesco do Arco. Se olharmos com olhos de ver, há uma clara associação entre o decréscimo de qualidade e participação no cortejo e o início da deriva competitiva nos últimos anos. É lamentável porque as "injustiças" na apreciação acumulam-se de ano para ano e desmotivam da mesma maneira. Mas isto tem solução? - tem:
Primeiro, a A.R.C.A. não tem de se sentir obrigada a organizar o Carnaval, nem pedinchar por apoios camarários ou oficiais que enviesam muitas vezes o sentido crítico, quer nos mascarados, quer no julgamento do juri contratado para distribuir subsídios de refeição fora-de-casa. Como empresa privada que é, se entender que não vale o esforço, escusa de insistir e largar vinagre a torto e a direito.
E segundo, em alternativa, a Rua de Arco de Baúlhe e o Largo Justino de Sousa (Serra) são lugares óptimos e os bastantes (nem atrapalham o trânsito) para um desfile acima e abaixo de gente mascarada nos 3 dias gordos, com uma Celebração das Carnes - quem sabe com vinho de bica aberta e mesas montadas com churrasco do bísaro e orelha cozida. Domingo e Segunda à Noite, então, deviam ser ponderados como bons momentos para também se fazer festa. Basta haver vontade. Se não houver, paciência: a eutanásia está na ordem do dia.
7 comentários:
Muito bem visto Vitor, pena é que as boas opiniões nem sempre sejam bem aceites... de facto chega a ser deprimente a pobreza de ideias de ano para ano... estou contigo...
As meninas que dançam em cima do carro alegórico, fazem lembrar garotas de programa de terceira divisão. É urgente melhorar, pois este carnaval já conheceu melhores dias.
Concerteza...é notavel a capacidades, de uns e outros, em apontarem o dedo...esse dedinho miseravel que só apontam tudo de negativo que qualquer actividade que se tente efectuar na nossa terrinha..contudo de facto a participação no cortejo carnavalesco tem vindo a diminuir ano após ano...e pq? pq as pessoas da nossa incrivel terrinha ja nao participam, preferem ficar d fora para assim apontarem o seu tal dedinho de forma incoerente..inlações sem fundamentação e pouco crediveis na argumentação utilizada...e tao facil criticar qdo nada s faz...louvar algo que se tenta manter como tradição de vastos anos da nossa vila, isso nao...enquanto perdem o vosso querido latim em criticas nada construtivas, dêm sugestoes, continuo a dizer que a ARCA e uma associação aberta...compareçam e ajudem a melhorar o que se faz e a dinamizar o que se tenta fazer...
Caro(a)NA. Antes de mais, nada me impede de apontar dedo a uma actividade medíocre, peço desculpa. Por outro lado também não acho que tenho de trabalhar para uma IPSS que deturpou a lógica da fundação da associação que lhe deu origem. Nestes moldes, sabe-se lá até, com que direito para ocupar salas no renovado Centro Cívico. Aliás, tanto a ARCA quanto a Santa Casa da Misericórdia
Certamente que nao sabe do que fala. Veja rever os estatutos e fale com coerencia. Sabe o significado de IPSS? Parece-m que é de todo de seu desconhecimento. Esta a questionar uma associação do qual ja foi voluntario activo. E quanto a sua credivel crença, alias descrença, nao comento. Obviamente que tem todo o direito de opinar sobre o que lhe der na real gana, mas tb como sugestao que tal fazer critivas construtivas? E mais nao vale a pena entrar em debates sobre competencias das quais esta esquecido.
Ok. Admito que não tenho competência em jargão jurídico. No entanto li da legislação sobre IPSS - aliás, disponíveis no site da Segurança Social - faço as questões que acho pertinentes e, para lá do comentário redondo, ainda não vi resposta.
Por outro lado, o texto tem críticas e sugestões construtivas. É uma questão de saber ler. Entre elas está a sugestão de não dar prémios a ninguém? Que me diz?
Concordo completamente com essa sugestao, se acompanha-se de perto esta nossa associação (reforço a ideia de pertence a todos nós), saberia que está em cima da mesa essa possibilidade.Qto ao resto das questoes sucitadas por si,venha a ARCA havera alguem que o poderá ilucidar qto a temática, assim desse modo podera falar com conhecimento de causa.
Salvaguardando este debate de ideias, para algo mais proximo e pessoal.
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