Males Maiores

Aos meus esforçados leitores que diariamente, ou em horas inúteis, fazem por desperdiçar minutos neste meu espaço de exercício de cidadania e egocentrismo, aviso que a imbecilidade das festas académicas, e sempre que se adia o cantar de galo para as 3 da tarde, me subtrai a vontade de escrever coisa com coisa. Aliás, dizer "coisa" e "coiso" e "ya" e "tá-se" é quase o vocabulário que sobra, derivado da desidratação que se dá ao encéfalo nestes dias-barra-noites: contas do orçamento de líquidos com défice acima dos 6 por cento, ou graus, que por muito que um gajo faça por entornar de litro compostos de cevada e lúpulo como receita fiscal, as despesas de bexiga enterram qualquer tentativa de cumprir o pacto de estabilidade hidroeletrolítica - não confundir com hidroelétrica, essa abominação do governo e parceiros do sector da energia, ou vice-versa. Os posts anteriores no entanto, é ir lê-los(1e2), abriram perspectivas de postagem futura, e há comentadores de pseudónimo a sugerir Arco de Baúlhe como candidata a uma espécie Capital Rural das Liberdades Civis. Era certamente um chamariz, imagem de marca, já que as ideias de ultimamente andam pelas ruas da amargura, vazias como a velha rua do Arco em si. Não se espere é nada dos autarcas, porque eles não têm de substituir a sociedade civil. Esperar pelo que dizem os presidentes disto ou daquilo é o que se tem feito ultimamente, com os resultados de marasmo visíveis. Aliás, quando incapazes de reunir as forças da terra em exercícios de criatividade, pouco lhes resta maior obrigação do que ajeitar canos da rede pública, lages e pavimento, um ou outro equipamento de interesse. Tudo o resto é da iniciativa das pessoas, se alguma vontade lhes resta.