Antiga moradia do arcoense ilustre Júlio Henriques, sede da Casa do Povo, durante o Estado Novo e democracia em diante, Posto de Saúde da vila e por fim sede do Centro de Emprego das Terras de Basto, este edifício sofreu um aparatoso incêndio em 2006. A tragédia no entanto abriu portas a uma requalificação - envolta em polémicas sobre quem devia fazer lá sede - de modo a entregar o espaço de novo à comunidade.
O resultado está aí: um Centro Cívico quase pronto a ser inaugurado após 3(!) anos de empreitada, com diversas valências, entre as quais a ansiada sala polivalente no andar de cima, de onde sobressai no exterior aquela corcunda, que já não terá plateia em declive, para melhor aproveitamento do espaço. Apesar de eu achar pouco ambicioso o auditório-que-já-não-vai-ser-auditório, este será um palco privilegiado para muita da dinâmica cultural e cívica dos arcoenses e não só. Isto se qualquer actividade estiver livre da obrigação do requerimento e do ofício, demandas que, só por si, seriam um insulto à inteligência e ao sentido de responsabilidade dos arcoenses e das suas instituições.
O resultado está aí: um Centro Cívico quase pronto a ser inaugurado após 3(!) anos de empreitada, com diversas valências, entre as quais a ansiada sala polivalente no andar de cima, de onde sobressai no exterior aquela corcunda, que já não terá plateia em declive, para melhor aproveitamento do espaço. Apesar de eu achar pouco ambicioso o auditório-que-já-não-vai-ser-auditório, este será um palco privilegiado para muita da dinâmica cultural e cívica dos arcoenses e não só. Isto se qualquer actividade estiver livre da obrigação do requerimento e do ofício, demandas que, só por si, seriam um insulto à inteligência e ao sentido de responsabilidade dos arcoenses e das suas instituições.
5 comentários:
Boas,
Penso que era desnecessário aquele aumento, "corcunda", como lhe chamas.
Mas o meu comentário é somente para fazer um reparo. É que além de não ser respeitada a arquitectura na totalidade na faxada, ainda não se avistam os telhões que deveriam cobrir toda a cornige em pedra, será que está esquecida. Um exemplo está à vista na casa ao lado, de como deveria estar na antiga Casa do Povo.
Ao contrario das postagens anteriores das marcas de Baúlhe, acho que ficaram esquecidas as boas descrições que tu tão bem fazes e que de certo modo sustentam a escolha, e acho uma pena teres apontado as baterias para outro lado que não o do sentido patrimonial e da memoria que anteriormente estavam presas ás marcas e de certo modo faziam destas marcas as guardiãs da identidade de Baúlhe. Vá lá, ainda vais a tempo… Abraço
caríssimo Carlos Leite..perdoe-me o atrevimento mas por vezes os seus textos são demasiadamente engrunhados!!!tal como este!!
penso que tem muito a ganhar com a objectividade e frontalidade..e por aqui fico para nao considerar este texto "agressivo"!!
quanto ao post...sem dúvida alguma que acho horrível a "corcundisse" desse edificio (porque não foi dado a escolher - votação- os projectos para o edificio??)!!talvez se acresecentassem algo ao topo disfarçassem o betão...
acrescento eu..que a porta ao centro nao deveria existir e que deveria servir de ligação para o espaço (enorme!!!!) que tem para trás e por onde deveria nascer um novo espaço, logo ali ao lado do campo de futebol e do historico "quelho" (estacionamentos, parque natural, residÊncias...)tudo ali ao lado da historia rua do arco!!!
"O progresso é impossível sem mudança. Aqueles que não conseguem mudar as suas mentes não conseguem mudar nada" Shaw, Bernard
Mr.
Caro Mr. peço desculpa pelo facto de engrunhar os textos, ás vezes também acho o mesmo, ás vezes também é propositado, mas penso que com boa fé se consegue perceber o pensamento que está por detrás dos mesmos. Quero que sejam os pensamentos a terem impacto e não o pensador.
Neste caso o que queria dizer é que me parece que o Vitor (e já tive oportunidade de lho dizer) apontou muito as baterias aos problemas e decisões politicas que estão por detrás de toda esta obra e não focou tanto as razoes pelas quais este edifício representa uma marca de Baúlhe.
Agressivo o texto, não me parece. Parece-me mais agressivo o seu anonimato, e quanto ao projecto, parece-me bem conseguido, só aponto algumas reticencias aquelas listas cinzentas que lhe decora as fachadas, parecendo-me estas injustificadas.
A questão da porta devia ser ponderada, pois parece-me que em termos de continuidade e utilização do espaço publico , havia um melhor funcionamento do espaço, e manifestava nesse pormenor a utilidade publica e cívica que o mesmo tem.
se a frase me era dirigida, escolheu-a muito mal, convido-o para um conversa de exposiçao de ideias e vemos o progresso que se cria ou aponta por detras das mesmas.
Cumprimentos Mr.
www.pensarbasto.blogspot.com
antes de mais Xxmo. Carlos Leite, relembro que fiz apenas um comentário apreciativo a um dos muitos comentários que tem realizado!!fiz-lo porque sinto que tem muita matéria a dizer mas penso humildemente, como lhe disse, que peca pela falta de objectividade...longe de mim querer atacá-lo ou denegri-lo!!!
relativamente a frase final, obviamente que a frase não era para si mas sim para toda esta sociedade...sobretudo de basto!!
se assim o entendeu aqui estão as minhas desculpas públicas..
Mr.
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