terça-feira, 7 de julho de 2009

Diferenças

Nevão em Arco de Baúlhe 2009 *19#2



A Câmara Municipal de Mondim de Basto viu recentemente aprovada a candidatura para a Regeneração Urbana do Núcleo Histórico e da Vila de Mondim de Basto.

Já Arco de Baúlhe padece da falta de uma estratégia camarária de salvaguarda e recuperação dos valores patrimoniais do seu - pequeno mas valioso - Centro Histórico, que podia ter evitado males maiores.

6 comentários:

lagarto disse...

A preservação do "pequeno mas valioso centro histórico" deveria começar pelos proprietários das casas...Quando eles não se preocupam....

Carlos Leite disse...

Caro Lagarto o exemplo tem que vir de cima, os lideres através das politicas, devem dar o exemplo. e se o rumo apontado para o Arco fosse a recuperaçao da identidade historica da Vila em vez do crescimento, as coisas mudariam.Por Exemplo a urgente requalificaçao da Avenida capitão Elisio de Azevedo, tem que partir da Camara.As camaras tem o dever de identificar o patrimonio, e atraves de uma lei, ou obrigar a requlificaçao ou expropriar e requalificar por mao da camara. E dedicar essas casas a funçoes que pudessem recuperar o investimento.

a disse...

ora exactamente,sr lagarto, mas há mais quem tenha algo a dizer

Abel Alves disse...

Caros comentadores, autarquias e proprietários são todos culpados nesta matéria. O problema aqui é a mentalidade que se vive um pouco por todo o país, onde o planeamento urbano e o ordenamento territorial nunca foram uma prioridade assumida pelos orgãos de poder nem pelos proprietarios de moradias ou terrenos. Em lisboa, que é a capital, ou mais perto, no porto ou em Braga, facilmente se observam atropelos urbanísticos semelhantes aos das nossas vilas (com a agravante da sua escala ser mias alargada). Portugal tem falta de cultura estética, arquitectónica e urbanística, assim como tem falta de cultura artística, literária, etc, durante o Estado Novo as criancinhas decoravam os advérbios, os pronomes, a tabuada..., por meio da força. Este modelo de escola foi gradualmente desaparecendo com a democracia, mas ainda restam muitas raízes do mesmo espalhadas pelo modelo educativo actual. Enquanto a escola não for encarada como a preparação para a vida adulta, no sentido de perceber a realidade que nos rodeia e essencialmente para desenvolver sentido crítico sobre essa mesma realidade, continuaremos a destruir património urnbanístico, histórico e paisagístico. A aposta numa legislação e fiscalização mais apertadas por parte das autarquias terá de ser a prioridade para resolver esta questão. Contudo, em paralelo, terá de se investir muito mais na educação, na sua vertente cívica, artística e, especialmente, no despertar do sentido crítico.

Unknown disse...

como é que se melhora o estado da justiça em Portugal?..investindo na educação!!

como é que se melhora o estado da saúde em Portugal?..investindo na educação!!

nos 3 pilares de um país evoluído - educação, saúde e justiça - Portugal falha em todos!!!porque!??..porque não se aposta na educação!!aposta-se sim na "fachada dos cidadãos" - ora vejam lá que país o nosso, que tem pessoas com o 9º ano que nem escrever direito sabem - pois ainda hoje veio a público a notícia que as "NOVAS OPURTUNIDADES não trazem opurtunidades novas"!!

porque será?

lagarto disse...

Nisto da preservação das NOSSAS casas(e em muitas coisas) o Alentejo é uma lição! E as autarquias também. Estive dois anos a viver numa terra onde estranhamente as casas tinham junto à porta ,à altura de 1,5 metros, um gancho! Não percebi o motivo e perguntei qual a razão... responderam com a maior naturalidade " é para pendurar os sacos do lixo! Assim os cães não o espalham..."