A Câmara Municipal de Mondim de Basto viu recentemente aprovada a candidatura para a Regeneração Urbana do Núcleo Histórico e da Vila de Mondim de Basto.
Já Arco de Baúlhe padece da falta de uma estratégia camarária de salvaguarda e recuperação dos valores patrimoniais do seu - pequeno mas valioso - Centro Histórico, que podia ter evitado males maiores.
6 comentários:
A preservação do "pequeno mas valioso centro histórico" deveria começar pelos proprietários das casas...Quando eles não se preocupam....
Caro Lagarto o exemplo tem que vir de cima, os lideres através das politicas, devem dar o exemplo. e se o rumo apontado para o Arco fosse a recuperaçao da identidade historica da Vila em vez do crescimento, as coisas mudariam.Por Exemplo a urgente requalificaçao da Avenida capitão Elisio de Azevedo, tem que partir da Camara.As camaras tem o dever de identificar o patrimonio, e atraves de uma lei, ou obrigar a requlificaçao ou expropriar e requalificar por mao da camara. E dedicar essas casas a funçoes que pudessem recuperar o investimento.
ora exactamente,sr lagarto, mas há mais quem tenha algo a dizer
Caros comentadores, autarquias e proprietários são todos culpados nesta matéria. O problema aqui é a mentalidade que se vive um pouco por todo o país, onde o planeamento urbano e o ordenamento territorial nunca foram uma prioridade assumida pelos orgãos de poder nem pelos proprietarios de moradias ou terrenos. Em lisboa, que é a capital, ou mais perto, no porto ou em Braga, facilmente se observam atropelos urbanísticos semelhantes aos das nossas vilas (com a agravante da sua escala ser mias alargada). Portugal tem falta de cultura estética, arquitectónica e urbanística, assim como tem falta de cultura artística, literária, etc, durante o Estado Novo as criancinhas decoravam os advérbios, os pronomes, a tabuada..., por meio da força. Este modelo de escola foi gradualmente desaparecendo com a democracia, mas ainda restam muitas raízes do mesmo espalhadas pelo modelo educativo actual. Enquanto a escola não for encarada como a preparação para a vida adulta, no sentido de perceber a realidade que nos rodeia e essencialmente para desenvolver sentido crítico sobre essa mesma realidade, continuaremos a destruir património urnbanístico, histórico e paisagístico. A aposta numa legislação e fiscalização mais apertadas por parte das autarquias terá de ser a prioridade para resolver esta questão. Contudo, em paralelo, terá de se investir muito mais na educação, na sua vertente cívica, artística e, especialmente, no despertar do sentido crítico.
como é que se melhora o estado da justiça em Portugal?..investindo na educação!!
como é que se melhora o estado da saúde em Portugal?..investindo na educação!!
nos 3 pilares de um país evoluído - educação, saúde e justiça - Portugal falha em todos!!!porque!??..porque não se aposta na educação!!aposta-se sim na "fachada dos cidadãos" - ora vejam lá que país o nosso, que tem pessoas com o 9º ano que nem escrever direito sabem - pois ainda hoje veio a público a notícia que as "NOVAS OPURTUNIDADES não trazem opurtunidades novas"!!
porque será?
Nisto da preservação das NOSSAS casas(e em muitas coisas) o Alentejo é uma lição! E as autarquias também. Estive dois anos a viver numa terra onde estranhamente as casas tinham junto à porta ,à altura de 1,5 metros, um gancho! Não percebi o motivo e perguntei qual a razão... responderam com a maior naturalidade " é para pendurar os sacos do lixo! Assim os cães não o espalham..."
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