quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Rewind 2009 | Intérprete Nacional

stencilsocrates

Variou entre o pior e o melhor primeiro-ministro possível. Aponto-lhe a insistência no modelo de desenvolvimento com base no investimento em obras públicas que só servem as carteiras de meia dúzia de grandes empresas, enquanto mergulham o estado em dívidas e elefantes brancos.

Sobrou-lhe a coragem e sobranceria quando, sendo líder de um partido altamente dependente da maior aprovação possível, arriscou capital eleitoral com avanço civilizacional - esse que há-de vir mais tarde ou mais cedo - , a liberalização de costumes. De resto, notou-se que Sócrates já está farto disto. Eu, confesso, também já enjoei do político.

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