Ontem, penduramos as razões e os lamentos na velha ponte de Amarante. e o rio Tâmega juntou-se enrolando as águas nos pilares em síncrono com os canoistas . Eles, que como nós, também o preferem assim, livre e temperamental. Agradeceu-nos as palavras, silencioso, e apenas se fez ouvir em protesto mais abaixo, quando se precipitou na largura do Torrão que não é ele.
Éramos 300 a fazer voz no mesmo timbre que se ouviu mais tarde, nessa noite, na apresentação do livro de Luís Jales de Oliveira. A sessão teve a tonalidade mista de homenagem e vigília. Houve alturas que soou a um requiem revoltado com esta ligeireza de afundar memórias e afectos entre os homens e a natureza, a troco de um progresso anacrónico. Os mondinenses e outros que se lhes ajuntaram, alguns homens do poder, sentiram-se de alguma forma.
2 comentários:
FORÇA!!!!
Caro Vitor Pimenta:
Obrigado pela presença - foi uma honra e uma grande alegria - , obrigado pelo estimulo e pela divulgação, obrigado pela luta extraordinária em defesa do nosso Basto. Um forte e reconhecido abraço.
Luis Jales de Oliveira
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