«O novo responsável do novo agrupamento [de Maximinos] vai ainda ser nomeado pela Direcção Regional de Educação do Norte, assegurou o deputado socialista Ricardo Gonçalves.» [in Diário do Minho, 26 de Junho de 2009]
Embora a notícia não esclareça a excepção, mas confirmando-se a regra, este diploma destrói a reforma (que elogiei) de 2008 e que criou um contexto de liderança de escola, eleita e assente num conselho geral onde tinham assento pais, autarquias, estudantes, personalidades e instituições da comunidade, com responsabilidades na aprovação e acompanhamento do Projecto Educativo, do Regulamento Interno, do Plano Anual de Actividades da Escola. Se os directores dos agrupamentos vão ser gestores nomeados politicamente - coisa que também deve agradar a este novo PSD de mercado -, isto é um sério passo atrás na escola pública e só demonstra a escalada de indecência do regime.
2 comentários:
Pois é, caro Vítor, estas atitudes empurram-nos inevitavelmente para o Bloco de esquerda, pois este PS está cada vez mais cinzento e receptivo a taxos e tráfico de influências.
Só para vos informar, caros senhores,
neste momento os únicos a avançar em Braga são Maximinos e, é claro, Cabeceiras... Senão veja-se a tomada de posições da Gandarela!
O povo saiu à rua: pais, alunos e funcionários desfilaram para a rua. E que tal se parássemos só um dia a auto-estrada?
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