sábado, 29 de janeiro de 2011

"no xadrez mundial"


táxi - cairo

8 comentários:

Anónimo disse...

adoro!!!

Paulo Pinto disse...

Quando esta música saiu - tenho idade para me lembrar bem - a letra soava excêntrica. Estes gajos cantam sobre o Cairo? Para o que lhes havia de dar!
Agora vem mesmo a propósito. Estamos a assistir a acontecimentos fantásticos no mundo árabe, um 25 de Abril na Tunísia e talvez outros, no Egipto e noutros lugares.

Miguel Teixeira disse...

Caro Paulo Pinto: um 25 de Abril vamos com calma. Se todos concordamos que o Egipto e as ditaduras satélites precisam de mudanças para a democracia, também é verdade que, se as coisas não correrem bem, estes movimentos podem abrir caminho ao fundamentalismo islâmico. E se isso acontecer, poderemos ter no médio oriente várias réplicas do Irão dos Ayatollahs". E se isso acontecer, "Deus nos livre do que aí vem". Abraço

Vítor Pimenta disse...

Sim, subscrevo o Miguel. O caldo é em tudo semelhante à revolução iraniana que depôs o Xá. No início muito libertária, mas que, no caos, abriu caminho aos radicais islâmico. Não estou muito optimista.

Anónimo disse...

sim, sem dúvida. Democracia sim, teocracias não.

Paulo Pinto disse...

No Irão, em 1979, a grande figura da oposição ao xá era um líder religioso. O xá era repressivo mas também laico; livrar-se do tirano implicava renegar a laicidade. As próprias raparigas, que antes vestiam saias, se cobriam voluntariamente com o tchador. No Iraque, hoje, há também um perigo de triunfo do fundamentalismo pois a influência do clero xiita é grande.
Na Tunísia a situação é completamente diferente. Não há líderes religiosos nem partidos extremistas. Estive lá e senti com toda a clareza que o povo tunisino é aberto, cosmopolita e tolerante. As mulheres trabalham, saem sozinhas, vestem-se livremente. Não há ódio contra os europeus. O turismo é a principal fonte de sustento. Não há qualquer hipótese de o fundamentalismo ali vingar. No Egipto admito que o perigo é maior, mas o líder da revolta é El Baradei, um laico moderado que trabalhou na ONU. Vá lá, então as ditaduras policiais são boas para eles e más para nós? Isso é uma forma de inferiorizar os muçulmanos, o que de facto alimenta o ressentimento que muitas vezes têm contra nós.
Entre eles há fanáticos, ams a grande maioria é razoável e surpreendentemente tolerante. Quando foi o 25 de Abril aqui, também foi agitado o papão do comunismo e da adesão à órbita soviética. E olhem como hoje isso parece ridículo...

Anónimo disse...

grande musicol.
ainda se lembram quando eles vieram a cabeceiras nas festas de s. miguel nos finais dos idos anos 80? :))

Anónimo disse...

acrescente-se apenas que os acontecimentos seguem o planeado nas agendas governamentais mundiais, com a devida chancela da Nova Ordem Mundial