sexta-feira, 13 de maio de 2011

passos largos para a derrota

eduardo catroga e fernando nobre têm feito pelo ps o que josé sócrates não conseguiria fazer por si com vitimização ou inaugurações a granel. a experiência das figuras de proa do ps dita um silêncio estratégico até mesmo do boca de sapo do josé lello. é eficaz. os tiros do pé ficam para o adversário, como tem sido em quase todas as recentes eleições legislativas em que o psd surge destacado nas sondagens e gradualmente desliza por ali abaixo. não sei se passos coelho sobrevive a uma hecatombe cada vez mais provável no dia 5 de junho.  por um pintelho se ganha e por um se perde. se sobreviver, terá muito a aprender com isso ou alguém terá de aprender por ele.

4 comentários:

Paulo Pinto disse...

O PSD poder perder não é o problema. A sua agenda é, na melhor das hipóteses, arriscada e põe em risco os alicerces do Estado social que deveríamos manter como salvaguarda dos mais fracos. O problema é Sócrates poder de novo ganhar. Cada vez mais mostra o que é: mentiroso, oportunista, arrogante, manipulador. Mesmo sem simpatia pelo programa, prefiro de longe, mal por mal, ver Passos Coelho primeiro-ministro; pelo menos é alguém com humildade suficiente para ouvir os outros e emendar os seus erros. O pior líder, neste tempos de incerteza, é o que põe o seu orgulho pessoal acima dos interesses do povo e do país. Já que o PS não teve a lucidez de correr com ele, espero que os eleitores não o reconduzam. Pela primeira vez na vida, apetece-me ir pôr uma velinha na Nª Srª de Fátima...

Anónimo disse...

Não votem dia 5 porque:

1 - Despesa na deslocação para ir votar;

2 - O que ganhamos por votar, nada;

3 - Ao votar continuamos a encher a barriga a quem ja a tem farta.

Conclusão se tiver bom tempo vamos até a praia.

Anónimo disse...

Pelo que ouvi a uns partidaritas e alguns são do regime, a autarquia ainda não pagou aos membros das assembleias de voto que asseguraram as eleições presidenciais de Janeiro. Mas eu já percebi - vão colocar os mesmos nestas de Junho e depois pagam tudo junto. Assim sempre poupam uns euros nos cheques.
Também há quem advogue que se esqueceram.

Anónimo disse...

É a crise, no seu explendor.