terça-feira, 5 de junho de 2012

Fuzilamento seletivo do Interior

A senda de optimizar recursos sacrificando o interior continua. É factual que, como em outros tantos assuntos, o governo e aqueles que o antecederam continuam a sacrificar a qualidade de vida e o acesso a serviços constitucionalmente "garantidos" aos habitantes do Interior português. São os Serviço de Atendimento Permanente, as freguesias, os postos CTT e os tribunais judiciais. Os argumentos são, praticamente, idênticos: é necessário reformar para melhorar. Pois, semanticamente significa fechar para poupar. Pouco mais. Neste verdadeiro programa centralizador, todos os concelhos do interior lutam para contrariar o "apologismo do corte". Como? Rejeitam, contestam e argumentam. Não é fácil, mas por vezes superam. Foi o que aconteceu em Cabeceiras de Basto. O Tribunal Judicial deste concelho estava na iminência de encerrar. Razões? Nenhuma. Cabeceiras de Basto foi incluída no rol de encerramentos mesmo não cumprindo os critérios que o governo impunha para o fecho. A autarquia, e outras forças da sociedade cabeceirense, uniram-se e desencadearam o contra-ataque. Felizmente, o processo foi concluído com sucesso. Cabeceiras manterá aberto o seu Tribunal, pelo menos até a uma outra crise financeira, social e económica. Porém, o Tribunal da Comarca de Mondim, que não estava incluído na primeira versão do "Quadro de referência para a Reforma da Organização Judiciária", está agora na nova versão do documento. A situação é quase idêntica ao do concelho irmão: dados supostamente errados e uma sensibilidade do governante quanto às especificidades económico-sociais de Basto ao nível de um macaco. Em Mondim já reagiram, e temem que, com o fecho de vários serviços e instituições estatais, Mondim, fique na iminência de se extinguir como concelho. A ameaça é plausível, a reforma administrativa (com o advento do"apologismo do corte") não se cingirá às freguesias. Passará para um outro nível, o concelhio.

13 comentários:

Anónimo disse...

que se fodam

Anónimo disse...

Quem??

Anónimo disse...

Não vejo problema nem o devem ver.

Em Portugal todos querem ser grandes mas nem todos o podem ser.

Temos o exemplo infeliz da agricultura: cada um com a sua horta, com a sua vinha e a praticar preços proibitivos para se autosustentarem. Temos os exemplos das enúmeras vilas que já foram aldeias e cidades que já foram vilas. Fafe, Braga, Guimarães, Vizela, Famalicação, Barcelos...etc. Nunca mais acabam as cidades. Assim é impossível crescer e desenvolver o que quer que seja. Não há população suficiente para tal.
No norte: Porto, Braga, Guimarães,Viana do Castelo, Vila Real, Amarante e Bragança.Tudo o resto baixar de posto para vila e perder os serviços centrais de uma cidade.


No concelho de Cabeceiras de Basto deveriam haver duas grandes vilas:Arco de Baúlhe e Refojos. Refojos, Vila, deveria receber os cidadãos das localizações envolventes, que deveriam baixar de posto para lugar ou aldeia!E sim, deve-se concentrar a população.Assim tem sido ao longo dos séculos. Não venham agora saudosistas conservadores impedir aquilo que torna o ser humano o melhor entre os demais: a capacidade de adaptação!

A outra Vila do concelho deveria ser a do Arco de Baúlhe (acoplada a Pedraça e....ATEI), aproveitando o rio para renovarem uma ligação esquecida com a criação da ponte do seixo!Aí desenvolver-se-ía uma nova localização, quiçá potenciando, recebendo e mantendo os órgãos centrais da região de Basto. Assim, teríamos os diversos concelhos, ligados pela região central do mesmo (Arco de Baúlhe) desenvolvendo-se todas as acções referentes ao desenvolvimento unido do concelho!Teríamos a cabeça da região de Basto, quiçá como cidade com a vila de Arco de Baúlhe-Pedraça-Atei funcionando como o pendulo económico e central da região, teríamos mondim (que não se desenvolva mais, por favor), teríamos celorico(que deve crescer em força) e ribeira de pena(tal como mondim, assim basta)

Se o futuro de Basto passa por sermos uma cidade como Fafe, convenhamos: que fique como está!

Vitor C disse...

Caro anonimo das 21:28 deve estar a viver uma realidade de uma outra galaxia qualquer.
"No norte: Porto, Braga, Guimarães,Viana do Castelo, Vila Real, Amarante e Bragança.Tudo o resto baixar de posto para vila e perder os serviços centrais de uma cidade."?
Deve estar um pouco equivocado. E o que fazia por exemplo a Penafiel? Bragança? Povoa de Varzim? Concordo com a reorganização administrativa mas dai a dizer baboseiras como as que disse vai muita coisa. Termino com a citação de uma das suas melhores ideias "Atei no concelho de Cabeceiras!?" Deve estar mesmo num mundo à parte.
Se me disse-se: vamos acabar imediatamente com todas as juntas de freguesia de sedes de concelho isso sim era uma grande ideia.
Cumprimentos

Vitor C disse...

*Errata, não é Bragança.
Complemento: Passava Famalicão e Trofa para vilas!? sendo estas duas cidades das que tem maior potencial industrial do norte!?
Vá para fora cá dentro e depois dê ideias com conhecimento impirico porque assim sai muita asneira. A sua ideia de manter Amarante como cidade e passar Penafiel a vila é estupenda. Penafiel, cidade esta onde tem um dos maiores hospitais centrais do Douro e Tamega, potencial industrial enorme. Enfim.

Anónimo disse...

Vitor C. não tempo a perder com debates com pessoas que usam e abusam de discursos manipuladores onde o insulto e a ridiculaziação da ideia contrária é o presente. Isso já é uma forma de desconversar muito usada. Tenho pena de si. Arranje outra.
Quanto ao potencial de crescimento, respondendo-lhe á letra, envio-lhe um grande e moderno lol!!!
E sim, as minhas cidades para o norte são as que lhe disse, acima de tudo por uma questão geográfica e de absorção do meio e população envolvente. Anda muita gente espalhada pelo país e em zonas onde nada contribuem para o nosso crescimento. E, já não estamos na época dos descobrimentos onde era necessário povoar o interior para servirem de barreiras ás invasões do país vizinho!!

Mas olhe que essa do potencial de crescimento é muito boa.Um novo lol para si...habitante do mundo antigo e das cavernas.

Anónimo disse...

errata: não tenho tempo(...)

Anónimo disse...

já agora, caro adiantado mental, se o concelho de mondim,eventualmente, for extinto, atei pertencerá a quem?a montalegre?

um novo lol para si.valeu

Vitor C disse...

Um grande LOL para um iluminado anónimo. Gostava de perceber essa do manter Amarante e acabar com Penafiel Cidade. Conhece Amarante e Penafiel?
Sabe onde fica situado o hospital central que engloba toda a zona desde Amarante até Castelo de Paiva?

Anónimo disse...

Ah! batalhadores!!!!

Anónimo disse...

sei bem..mas como lhe disse, não é a extinção do hospital que me preocupa, mas sim a título de cidade e todos e mais algumas constantes pseudo-poderes que impedem que o POrto seja ainda maior e contribuem para a divisão da população no Norte. É isso que muita gente não entende: há um interesse nacional, a partir de Lisboa, que haja uma divisão enorme acima de tudo a nível da população, de forma a controlar o poder do norte. Se acabassem essas pseudo-cidades como penafiel, barcelos, fafe, entre outros, a população iria concentra-se nas cidades a sério, como Porto, Braga, Guimarães, Vila Real, Bragança e Amarante.

Termino com Amarante porque devemos acompanhar a evolução e reagir rápido a ela. Até na saúde, um olhar sobre Amarante será proveitoso.

Cumps

Anónimo disse...

Fuma tabaco...

Anónimo disse...

Ó anónimosjjzz: sabeidesjjj o qkssoidessjjj ?, soidejj unssjjs talib~~ãaajjj peideirojjz - qaí~andaidejj, balhamdeujj! Bós num soides de Basto, soides da 'Bosta!' hi, hi, hi, hi,hmmm! . Alimpeide essa kloaqa iiinum inçççulteidejj ninqém kkqqaraiiillhooo.
Bailhamedeujj kq trabai lho bouterpra indukqar estesjjj anonimospei..pei..peide...rosjj bailhamedeusjjjj.