terça-feira, 15 de outubro de 2013

Esbulho organizado

Sejamos claros: o roubo, meticuloso e organizado, desde os mal-amados PEC aos diabólicos Orçamentos de Estado deste governo, está a ser efetuado aos funcionários públicos, aos trabalhadores por conta de outrem, aos pensionistas e aos reformados. São factos, a identificação do roubo e das suas vítimas, bem como a percentagem do esbulho (82%). As grandes empresas, o polvo financeiro, o capital e os "testas-de-ferro" engravatados escapam-se, de facto, ao roubo que eles têm institucionalizado em nome dos credores externos e das sumidades internas que apoiam a política de austeridade seletiva. O que sentimos, o roubo e as suas consequências, é o efeito de um conjunto de medidas pensadas e orquestradas há algum tempo. Os senhores do mundo, perante a perceção do aumento demográfico, da escassez dos recursos naturais e das gigantescas perdas financeiras que obtiveram em jogadas de alto risco, decidiram agir. Eles apostaram na redução do nível de vida do mundo desenvolvido, encolhendo direitos e salários, ao mesmo tempo que garantiam a transferência de enormes recursos financeiros para si - a política chave para garantirem a manutenção dos seus privilégios e riqueza. O plano está a ser cumprido e com relativo sucesso. Para tal, compraram burocratas, moldaram leis nacionais e transnacionais às suas necessidades conspirativas, estupidificaram o povo e transformaram em fantoches os principais representantes políticos. Tudo concorre para um mesmo fim: uma nova ordem mundial que mantenha, sob correntes e mordaças, um povo estúpido e acrítico para alicerçar uma elite premeditadamente esclarecida no topo da pirâmide social e alimentar.

A ler: Um Sol enganador. 

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