Para além do desabafo que o rendimento que usufrui como ministra não lhe permite poupar afirma, e cito, que a "consolidação orçamental não é um fim em si mesmo", deitando por terra a teoria camiliana (do Lourenço, o avençado governamental nos meios de comunicação social e antros opinativos) que sustenta como problema fundamental das contas públicas o facto de se "gastar mais do que se recebe" - e que todos os fenómenos negativos da terra e do espaço intergaláctico tinham ali a sua origem. Engraçado. Foram precisos dois anos e meio de resultados financeiros desastrosos para perceberem que gerir um Estado não é a mesma coisa que gerir as contas e os afazeres domésticos. Claro, a política de austeridade selectiva é para continuar. As crenças de gente séria não são abaláveis, nem mesmo com a realidade. Não percam as cenas dos próximos episódios, que os abutres também não as perderão.
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
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por
Marco Gomes
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