domingo, 4 de maio de 2008

Contra a Cultura de Expediente

Os espaços culturais devem ser de acesso generalizado e esse deve ser o esforço de uma autarquia. Para isso devem ter um horário flexível para que o trabalhador comum e estudante façam uso dele e o dinamizem, por exemplo. O Marco faz um bom exercício no Remisso e eu já me queixei em alturas de Agosto e o Rui Magalhães já nos deu pitada do que se faz por Espanha.

Já nos questionamos até, quem estuda fora nos dias úteis (ou lá o que útil quer dizer), se não ficaríamos muito contentes se pudéssemos frequentar a Biblioteca Municipal para estudar no fim de semana. E aí, talvez me distraísse menos com a apatia em redor e perdesse menos tempo a escrever no blog.

A Biblioteca Municipal Dr. António Teixeira de Carvalho ou da Casa Municipal da Cultura são espaços de grande qualidade que beneficiariam com a abertura de um concurso de exploração de um bar ou café concerto. Ok. Pode a iniciativa ter um risco elevado de fracasso, mas nada como tentar.

E as alternativas até poderão passar pela exploração dos espaços pela Câmara Municipal - como faz a de Guimarães no Centro Cultural Vila Flor e no Cinema São Mamede - dando liberdade a um programador ou director que teria a responsabilidade de apresentar resultados no envolvimento das pessoas e das colectividades locais. E estas que tão bem se mobilizam para as habituais festas na Praça do Mercado...

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