1: Hoje, como quem diz, quinta-feira 11 de Dezembro, 100 anos depois de Manoel de Oliveira ser parido no Porto para a cultura portuguesa e para o Cinema de câmara-lenta, relógios de sala e Famel's a largar fumo de escape-livre vistas desde a janela de fidalgos decadentes - foi o que me sobrou do Jóia de Família. Tão antigo o homem que Manoel é com "o" em vez do "u" - glamoroso. Dele só me falta ver Aniki Bobó e os outros todos.
2: Ontem não fiz o que devia, nem referi nem larguei boca ou bacorada aos 60 anos da Declaração Universal dos Direitos do Homem. Que como tudo, tem de ser timbrada em papel, e de dali não sai. Toda a pessoa nasce livre o tanas. Agora ainda menos, porque desde lá mais muros se ergueram, mais militares e polícia se formaram - profissões, com todo o respeito por quem exerce, ridículas, ingratas e diminutas em sociedade. Não se percebe porque é que são cada vez mais que as mães. Ou talvez se perceba: é para defender em redomas de carne e canhão, quem tem mais direitos e menos deveres que os outros.
Não admira depois, na Grécia, os azeites das pessoas, que já não aguentam o caldo fictício e ilusório desta sociedade de consumo que, no mercado da felicidade, criou o paradoxo do excesso de alimento e casas cursar com tanta fome e falta soalho onde cair morto.
2: Ontem não fiz o que devia, nem referi nem larguei boca ou bacorada aos 60 anos da Declaração Universal dos Direitos do Homem. Que como tudo, tem de ser timbrada em papel, e de dali não sai. Toda a pessoa nasce livre o tanas. Agora ainda menos, porque desde lá mais muros se ergueram, mais militares e polícia se formaram - profissões, com todo o respeito por quem exerce, ridículas, ingratas e diminutas em sociedade. Não se percebe porque é que são cada vez mais que as mães. Ou talvez se perceba: é para defender em redomas de carne e canhão, quem tem mais direitos e menos deveres que os outros.
Não admira depois, na Grécia, os azeites das pessoas, que já não aguentam o caldo fictício e ilusório desta sociedade de consumo que, no mercado da felicidade, criou o paradoxo do excesso de alimento e casas cursar com tanta fome e falta soalho onde cair morto.
2 comentários:
Nem tudo se deve experimentar VP, fazes bem.
Não alinhes no pc de que Oliveira é lentidão e pasmaceira, pelo contrário o seu cinema é devassidão e pecado, muito pecado.
De Manoel de Oliveira só me resta dizer em poucas palavras como em poucas imagens se caracterizam os seus profundos filmes - Grande exemplo de Homem, de juventude e grande referência para o cinema mundial.
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