sexta-feira, 17 de abril de 2009

Marcas de Baúlhe: O Prédio "Ferro de Engomar"

Prédio "Ferro de Passar" de Arco de Baúlhe

O esguio prédio em verdete, de janelas e persianas verdes, com aqueles floreados de ferro na varanda e o candeeiro a lembrar séries de detectives, é uma das imagens de marca de Arco de Baúlhe. Ergue-se a meio da Avenida Capitão Elísio de Azevedo e tem um carisma do seu tamanho. É dos edifícios contemporâneos que mais gosto na vila...

14 comentários:

Marco Gomes disse...

Sem dúvida, o prédio mais interessante de Arco de Baúlhe...

José M.(marchante) disse...

Sinceramente não vejo qual seja o interesse deste prédio, é mais uma pedra no caminho, será que tem interesse por ter lá vivido um “padrinho”? Deve ser por isso que tem história! Para mim é mais um odre como aquele à beira da casa do povo no meio da rua, (que até parece que o teu tio tem uma ração) ou ainda pior.
Podias por a Capela, ou a casa com o brasão ao lado, essas sim, têm mais interesse e em termos arquitectónicos são bem mais bonitas.

Agora,Marco,o prédio mais interessante do Arco???Sinceramente!

Vítor Pimenta disse...

Caro José M.(marchante).

Eu estou a escolher coisas que não são óbvias! Ainda não me fiz entender...

E a capela? Pois, mas já se tirava aquele odre arquitectónico (termo de lisonja) construído por cima da fonte. Sinceramente...

jose m (marchante) disse...

Mas o que tem de especial essa casa? se é que se pode chamar casa! Li alguns dos seus posts e denegrias habitações de emigrantes cujo a arquitetura é idêntica a este odre. Achas a casa bonita?E qual foi construido primeiro a capela ou a fonte?

Vítor Pimenta disse...

lol. Eu não estava a falar da capela em si, mas da ampliação que foi feita à posteriori.

Acho a casa interessante por ser estreita alta e ter aqueles pormenores das janelas e varandas. É diferente dos chalés à suisse.

Carlos Leite disse...

a piada descoberta pelo Vitor e outros demais neste predio reside na astucia com que o mesmo se atreveu a implantar entre a avenida e a rua, e se tal atrevimento não lhe bastasse ainda se mandou lá para cima.
identitário caracteristico, mas desamparado...é daqueles casos que no futuro arrisca demolição.

Francisco Rodrigues disse...

Pena a imagem não dar para ampliar, não se consegue captar pormenores....

Paulo Vieira disse...

Só consigo interpretar este post com a habitual ironia a que já nos habituaste Vítor.
MAMARRACHO é a única "marca" com que consigo rotular este edifício, mas isso sou só eu que não percebo nada de arquitectura...

Um abraço

Maximus disse...

Apesar de arquitectónicamente mau, este edifício seria um dos excelentes cenários, que o Arco oferece, para a realização do Arco Gangster, uma metragem há muito desejada e que tu serias o realizador ideal para tal.

Anónimo disse...

Considerar belo ou feio, ser antigo ou contemporâneo, ter valor material ou não ter,não define as "Marcas" das nossas terras.
Fácil enunciar as ditas, quando se trata de património construído ancestral, ou de património ambiental reconhecido.
Os tempos mudam... mudam-se as vontades...mudam-se os modelos!
As "marcas", vão-se construíndo (ou destruíndo) ao longo do tempo.
Goste-se, ou não, em funçâo dos casos e do gosto de cada um ( e aqui entra-se num campo complicado ! ).
Este exemplo do Victor, para mim, é superiormente conseguido no sentido em que, não tenho dúvidas, o dito "prédio de engomar" não passa despercebido a ninguém que por lá passe.
E isso não é uma marca?
Mostre-se a foto aos habitantes de Basto e toda a gente dirá: é o prédio do Arco!
Parabéns Victor..

Alfredo Pinto Coelho
Mondim de Basto

Zé Manel Marchante disse...

Vitor, como ves nao tem assunto.
Poe agora a casa do Domingos salta.Sabes onde é?Lembras-te dele?tinha mais logica relembrares a casa dele.

Paulo Vieira disse...

Essa do "falem bem falem mal mas falem de nós" é certo que dá a conhecer o produto mas será que é essa a marca que nós queremos para a nossa terra? Gostaria de ver a minha terra associada a "marcas" positivas. Aqui á uns anos no âmbito do futebol regional o Arco era conhecido pelas terras do baixo minho como uma terra de arruaceiros. Felizmente hoje penso que já não é tanto assim, mas será isso uma "marca" do Arco a preservar? Ainda se fosse uma marca como o leitão é na bairrada, agora edifícios horrorosos e habitantes arruaceiros para mim não são marcas a preservar mas marcas a apagar, mas esta é opinião de um leigo em arquitectura e em marketing.

Catarina disse...

Já não consigo passar por esta casa sem me lembrar do teu post :)

Beijinhos

Vítor Pimenta disse...

Bem. O prédio já deu discussão que chegue . Acho-lhe piada sinceramente. :) é carismático