Da história :
Sob o ponto de vista edáfo-climático os solos e o clima ( ainda) são os mesmos.«Em toda a Região que denomino de Entre-Douro e Minho só rivalizam com os vinhos de Monção, os da margem do Tâmega (...) muito próprios a justar competências com certos vinhos de fama de Bordéus e de Borgonha.»[José Justino de Amorim, in “os vinhos verdes do Minho”, Lisboa, 1939]
Sob o ponto de vista (estritamente) técnico, os sistemas de condução da vinha e os encepamentos foram melhorados.
Em termos de produção, desde 1989, que a região de Basto ( sub região da região demarcada dos vinhos verdes) se empenhou activamente na reconversão das vinhas de forma a adaptar o sector ao exigente mercado: diminuir os custos de produção e melhorar a qualidade dos vinhos produzidos foram os objectivos perseguidos.
As encostas do Tâmega são, por excelência, o solar dos vinhos de Basto.
Até quando ?
Alfredo Pinto Coelho
2 comentários:
Prefiro um cacilheiro-mondineiro a um copo de vinho.
Tenho dito.
No mundo global e padronizado em que vivemos são pequenos factores diferenciadores que tornam um povo, uma região e um produto únicos. O Tâmega é o nosso elo de diferença.
Não sou enólogo mas suspeito que o vinho de Basto sem Tâmega rio e com Tâmega barragem não será o mesmo vinho de Basto e duvido que seja melhor.
Considero vital a realização de estudos para analisar os impactos da construção da barragem na alteração do clima de Basto e suas influências na qualidade e características dos vinhos de Basto.
No futuro teremos os frigoríficos alimentados a energia solar produzida pelos alemães nos desertos e que segundo eles será suficiente para satisfazer 15% das necessidades da UE mas dentros deles teremos garrafas geladinhas deste nosso maravilhoso vinho de Basto.
Vamos acreditar que é possível.
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