terça-feira, 26 de outubro de 2010

Nulidade

cavaco 01 © antónio pedro santos

O sacrossanto Cavaco Silva vai anunciar hoje a sua recandidatura. O mandato de "sua santidade" foi o pior de que tenho memória num presidente. As trapalhadas com o BPN e o seu querido afilhado Dias Loureiro, a crise dos mails e das escutas de São Bento a Belém, o discurso obtuso sobre o Estatuto dos Açores ou as considerações preconceituosas aquando da promulgação da Lei do Casamento Civil e do Divórcio a pedido, ou a persistente agenda do unanimismo do "centrão" em torno da preservação do feudo, dizem muito da bondade da personagem. (A isto se somam os péssimos mandatos como primeiro-ministro.) Cavaco Silva é, em suma, a demonstração de que a República não precisa de um presidente, muito menos de Cavaco.

7 comentários:

Paulo Vieira disse...

Cavaco anuncia a recandidatura imediatamente após a viabilização do OE/2011 pelo PSD e dias antes de Portugal colocar mais uma tranche de dívida pública no mercado... é a política refém dos mercados financeiras e os portugueses reféns das prestações ao banco!!!

"Ai Portugal Portugal de que é que tu estás á espera..."

Anónimo disse...

Imediatamente após?
Parece que não...

Paulo Vieira disse...

pois... pelos vistos não consigo fazer futurologia como o prof. Marcelo.

Anónimo disse...

Por vezes mais vale estar calado, do que dizer "tontarias". Enfim, é o mal que o 25 de Abril trouxe, cada um dizer aquilo que quer, nem que sejam "tontarias".

Vítor Pimenta disse...

lol. Dizer umas verdades sobre Cavaco é mais perigoso que fazer caricaturas de Maomé.

Anónimo disse...

Nenhum cabeceirense digno desse nome deveria conseguir votar neste mentiroso compulsivo. Já sei que vão dizer que o Sócrates é igual mas isso não remedeia o mal feito ao concelho durante o cavaquismo.
Claro que a crítica feita ao Paulo Vieira (fruto de dor de cotovelo?)não tem pés nem cabeça ...

Paulo Vieira disse...

Ao Anónimo das 16:31

São reflexões como a sua que me levam a crer que o nosso atraso cultural e social é muito maior do que às vezes pensamos.